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 | Marcelo Andrade
| Foto: Marcelo Andrade

Ao contrário de muitas novidades que a tecnologia traz, as mí­­dias sociais não surgiram como um modismo, mas representam um grande processo de evolução não só do homem, mas também tecnológica, diz Fer­­nanda Mu­­sardo, consultora digital, especialista em redes sociais e inovação digital.

Fernanda Musardo vai mi­­nistrar o curso de Mídias Sociais na Aldeia Coworking, em Curi­­tiba, entre os dias 7 e 10 de maio. Sua re­­lação profissional com as mí­­dias sociais começou há cerca de três anos. "Passei a observar o sucesso de alguns profissionais e o posicionamento de algumas empresas. Foi aí que resolvi me juntar a um grupo de twitteiros de São Paulo e criamos o Encon­­tro de Twit­­tei­­ros Culturais (ETC). A partir de Curitiba eu fazia a curadoria re­­gional e nacional".Acompanhe a entrevista que Fernanda Musardo deu à Gazeta do Povo, por e-mail.

As mídias sociais vieram para ficar ou estamos falando de um modismo?

Estamos ainda no começo, va­­mos aprender a nos comportar nestes canais, vamos aprender a aproveitar mais as oportunidades e o alcance que estas tecnologias nos trazem. Precisamos lembrar que o acesso à internet no Brasil ainda não é algo tão abrangente quanto imaginamos, e que ainda temos muita gente desconectada, ou que não usa a web fre­­quentemente. O serviço de in­­ternet no Brasil é caro. Os bloqueios culturais ainda são grandes. Novos canais de mídia social serão criados, novos cairão na "graça". Mas utilizar os canais de mídia social não é moda, não foi algo criado este ano ou há pouco tempo, é um grande processo de evolução não só do homem, co­­mo tecnológica também.

As empresas, principalmente as grandes, sabem lidar com as mídias sociais?

Temos dois cenários. As grandes empresas que sabem como aproveitar, mas que esbarram no processo burocrático e cultural, na questão de política interna mesmo. E aquelas que, por ser algo novo, ficam inseguras, o que torna o trabalho para elas mais com­­­­plexo do que realmente é.

Pode citar cases de sucesso?

O Ponto Frio já está se transformando em um clássico case de sucesso. Não tem como não falar do sucesso que eles fazem na mí­­dia social.

Pode citar exemplos de empresas que não alcançaram bons resultados?

Não é um caso de fracasso, mas de um fato que para mim é muito importante: o caso das Melis­­seiras (http://www.melissa.com.br/blog2012/pt/arquivo/2012/2/comunicado-oficial-melissa). Uma grande marca reconhecer que falhou e assumir isso publicamente já é algo fantástico, mas o que marcou foi a frase de Paulo Antônio Pedó Filho, gerente da divisão Melissa: "É o fato de termos convicção de que não somos mais os ‘donos’ da marca Melissa, ela pertence às nossas fãs". (VF)

Serviço:

As aulas de Fernanda Musardo serão ministradas das 19h30 às 22h30. O custo da inscrição é R$ 200 até o dia 24 de abril. Após essa data, R$ 280.

Mais informações: www.aldeiaco.com.br/eventos, euvou@aldeiaco.com.br e (41) 3018-6003.

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