Atualizado em 29/8/2006, às 16h57
A Volkswagen do Brasil distribuiu nesta terça-feira 1.800 cartas de demissão a funcionários da sua fábrica em São Bernardo do Campo, região metropolitana de São Paulo.
Conforme a montadora, 500 dos que receberam as cartas estão no CFE, seu centro de recapacitação de funcionários para o mercado de trabalho, e 1.300 atuam na fábrica Anchieta.
As cartas informam aos funcionários que a demissão será efetuada em novembro, quando expira o acordo de estabilidade firmado com representantes da categoria. Os trabalhadores realizam agora assembléia no pátio da fábrica para decidir que atitude tomar diante das demissões.
Funcionários entram em greve
Sem acordo com a empresa, os funcionários da fábrica da Volkswagen em São Bernardo do Campo decidiram entrar em greve por tempo indeterminado. A medida foi aprovada na tarde desta terça em assembléia no pátio da montadora.
- A partir de agora, ninguém trabalha - afirmou o presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, José Lopes Feijoó.
Segundo ele, os empregados vão entrar na empresa, mas não vão trabalhar. Pela manhã, a montadora distribuiu cerca de 1.300 cartas de demissões, número que deve chegar a 1.800 até o final do dia. As cartas informam que a demissão será efetuada em novembro, quando expira o acordo de estabilidade firmado com representantes da categoria.
No Paraná
A assessoria de imprensa do Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba (Simec) afirmou que não há previsão de demissão de funcionários na fábrica localizada em São José dos Pinhais, região metropolitana da Capital.
Hoje são aproximadamente 3 mil funcionários na sede paranaense, número considerado mínimo para que a linha de montagem funcione. Segundo Simec, o número é tão pequeno que a fábrica deixa de produzir cerca de 100 carros por dia.
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