A Volkswagen do Brasil pode iniciar nesta segunda-feira seu plano de reestruturação com a demissão de 160 trabalhadores da fábrica de Taubaté. Sem chegar a um acordo com o Sindicato dos Metalúrgicos, a montadora confirmou a decisão de iniciar os cortes.
Segundo o presidente do sindicato de Taubaté, Valmir Marques da Silva, o Biro-Biro, a Volks não aceitou as propostas para evitar as demissões.
- Ela colocou as propostas de uma forma difícil, sempre falando em corte de benefícios para quem ficar na fábrica e, para nós, não há como trabalhar nada nesse sentido.
Biro-Biro diz que a empresa mais uma vez recusou a abertura de uma Programa de Demissão Voluntária, já que há um grupo de trabalhadores interessados.
- Hoje nós avisaremos aos trabalhadores em assembléia o insucesso das negociações, mas continuamos na expectativa de que a empresa não faça demissões arbitrárias e ofereça incentivos aos que querem sair. Vamos esperar os próximos passos, e a greve não está descartada - diz.
Ninguém da Volks foi encontrado para comentar o caso.
Nesta terça-feira, a Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara dos Deputados se reúne com representantes de centrais sindicais e das empresas para discutir as implicações dos planos de reestruturação de montadoras como Volks e GM.
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