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A Volkswagen está prestes a suspender os contratos de trabalho de até 300 funcionários da fábrica de São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC). A medida, também conhecida como "layoff", seria uma alternativa para evitar a demissão imediata desses trabalhadores.

A proposta de um layoff de três meses de duração foi negociada com o Sindicato dos Metalúrgicos da Grande Curitiba (SMC), mas ainda tem de ser debatida e votada pelos funcionários da fábrica. As assembleias serão realizadas nesta segunda (17), nas entradas dos três turnos de produção – às 5h40, às 14h e às 22h30. Segundo o sindicato, a montadora emprega 3,4 mil pessoas em São José, das quais 2,4 mil no chão de fábrica.

Prevista na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), a suspensão dos contratos foi adotada por várias montadoras brasileiras durante a crise de 2008 e 2009. Nessa situação, os trabalhadores recebem o seguro-desemprego do governo, e a empresa complementa o restante do salário.

Além do que prega a lei, o SMC disse ter conseguido da Volks a garantia do pagamento de benefícios como INSS, 13.º salário, férias, participação nos lucros e resultados (PLR) e 8% de FGTS. Se for aprovado, o acordo valerá inicialmente para 150 funcionários, podendo ser aplicado a mais 150.

Os trabalhadores que tiverem o contrato suspenso vão passar três meses fazendo cursos de qualificação dentro da própria fábrica. Depois desse prazo, podem voltar ao trabalho ou ser demitidos – a decisão dependerá da montadora.

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