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Apesar de todo o alarde em torno do comércio eletrônico, o número de lojas on-line não chega a 5 mil em todo o país. O volume de novos sites cresceu muito nos últimos dois anos, mas a mortalidade das empresas virtuais – e a desconfiança do consumidor – também. "A grande maioria dos clientes ainda prefere comprar de empresas que tenham lojas ‘físicas’, para que tenham a quem acionar em caso de problemas", diz Adão Ferreira, diretor comercial da Idéias Pontual, especializada no desenvolvimento de sites comércio eletrônico.

Segundo ele, empresas que tenham apenas lojas on-line têm grande dificuldade em se firmar no mercado. "No Brasil, uma das poucas exceções é a Submarino, que curiosamente foi comprada pela Americanas, já muito conhecida do brasileiro." Americanas, Submarino e a Gol Linhas Aéreas são responsáveis por 80% do faturamento de todo o comércio eletrônico brasileiro.

Por conta da desconfiança do consumidor, a Idéias Pontual só desenvolve sites para empresas já estabelecidas no comércio "real". "O empresário que quer ter uma loja na internet precisa ter consciência de que, ao contrário do que se imagina, é preciso muito investimento para mantê-la", explica Ferreira.

A Idéias Pontual tem hoje 15 funcionários e 130 clientes, dos quais 20 têm lojas on-line. Incubada no antigo Cefet (atual UTFPR), a empresa foi fundada há sete anos e, de início, desenvolvia todo tipo de software. Foi somente em 2004 que ela decidiu concentrar esforços no comércio eletrônico. Entre seus maiores clientes, estão a Unimed Minas Gerais, a fabricante de pneus remoldados BS Colway, de Piraquara, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e a revendedora de perfumes importados Sepha, de Curitiba.

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