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O Volvo FM 460 trazido da Suécia: veículo usa até 75% de gás natural liquefeito e 25% de diesel | Divulgação
O Volvo FM 460 trazido da Suécia: veículo usa até 75% de gás natural liquefeito e 25% de diesel| Foto: Divulgação

A Volvo, que já produz ônibus com motores híbridos em sua fábrica de Curitiba, avalia agora a possibilidade de fabricar caminhões "flex", menos poluentes que os convencionais. Modelos assim já são feitos na Suécia, em pequena escala, desde 2012. Um deles foi trazido para o Brasil e está sendo testado no interior de São Paulo, em parceria com a fabricante de gases industriais White Martins.

A diferença entre os 30 "Hibribus" que rodam em Curitiba e o caminhão híbrido está nos combustíveis. Enquanto os ônibus são movidos a eletricidade e diesel, o caminhão em teste usa diesel e até 75% de gás natural liquefeito (GNL). A tecnologia reduz em até 10% as emissões de gás carbônico, diz a Volvo.

Segundo o diretor de estratégia da empresa na América Latina, Sérgio Gomes, a vantagem do GNL sobre o gás natural veicular (GNV) está na capacidade de armazenamento – em estado líquido, a -135 graus Celsius, cabe mais gás no tanque. A autonomia chega a 400 quilômetros.

"Essa é a solução da Volvo em combustíveis alternativos para o transporte de longa distância. Mas ainda temos de avaliar se ela é viável no Brasil. O custo de produção provavelmente seria maior", disse Gomes na última quinta-feira, em entrevista coletiva.

Ônibus

O planejamento da Volvo previa a entrega de 60 ônibus híbridos em 2012, metade em Curitiba e metade em São Paulo. Mas as restrições do calendário eleitoral impediram a prefeitura de São Paulo de adquirir a sua parte, o que deve ocorrer somente neste ano.

No total, as vendas de ônibus da empresa (incluindo os convencionais) caíram 23,5% em 2012, para 2.795 unidades. O recuo se deve à queda das exportações, porque no Brasil a Volvo foi bem: enquanto o mercado todo recuou 3%, as vendas da companhia cresceram 25%, para 1.687 chassis.

O repórter viajou a convite da Volvo.

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