Wall Street encerrou a terça-feira (29) sem direção, com o mercado à espera do desfecho da reunião dos ministros das finanças europeus em Bruxelas, iniciada nesta terça-feira (29) e com término marcado para quarta-feira (30). Segundo cifras definitivas, o Dow Jones subiu 0,28%, fechando aos 11.555,63 pontos, e o Nasdaq recuou 0,47%, aos 2.515,51 pontos.
"O mercado não foi capaz de ter um dia extraordinário após a forte alta de ontem", disse Mace Blicksilver, da Marblehead Asset Management. "Também a reunião europeia não trouxe nenhuma notícia que guiasse os índices", completou.
Um sinal ruim para a economia americana veio do mundo corporativo. A companhia aérea American Airlines e sua casa matriz, o holding AMR, anunciaram nesta terça-feira ter recorrido à lei de concordata, mas disseram que manterão suas operações normalmente, graças a uma disponibilidade de caixa de 4,1 bilhões em dinheiro.
Em um comunicado, a companhia aérea - cujo presidente executivo renunciante, Gerard Arpey, será substituído por Thomas Horton - explicou que a reorganização que será realizada, no âmbito do capítulo 11 da lei de falências americana, permitirá a redução de maneira duradoura seus custos operacionais, principalmente na questão salarial.
No mercado obrigatório, o rendimento dos bônus do Tesouro com vencimento a 10 anos subiu a 1,996%, contra 1,958% na segunda-feira. Já os títulos com vencimento para 30 anos fecharam a 2,956%, contra 2,951% na véspera.
- Bovespa fecha em queda de 1,28%
- Bolsas europeias fecham em alta à espera de reunião
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Meta fiscal mais frouxa do governo Lula piora expectativas e mercado joga juros para cima
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Incertezas do Brasil fazem exportador deixar dólar no exterior e elevam pressão sobre câmbio
FMI amplia projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024 e 2025