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Depois da divulgação de um resultado melhor que o esperado no segundo trimestre, a Time Warner, como já era esperado, anunciou que permitirá que os assinantes do provedor America Online (AOL) tenham acesso à banda larga de graça, acrescentando que esta continuará oferecendo acesso discado à internet, mas não será sua base de comercialização.

A AOL vem enfrentando uma debandada de seus clientes nos últimos anos, que deixaram o acesso discado em favor dos planos de acesso à banda larga oferecido por grande companhias a cabo e de telefonia. Além disso, a empresa também teve que enfrentar a concorrência de empresas que oferecem o serviço discado mais barato, como a EarthLink e United Online's NetZero.

Embora a AOL tenha dado passos para impulsionar sua exposição no mercado de publicidade online - uma área atualmente dominada pelos sites de busca Google e Yahoo - oferecendo mais serviços gratuitos no AOL.com, isso não tem sido suficiente para compensar a queda na base de assinantes, que culminou com uma queda nas vendas e no resultado operacional.

Já no segundo trimestre, a base de assinantes da AOL caiu em 3,1 milhões na comparação com igual período do ano passado. As vendas por sua vez, caíram 2% no período, apesar de um avanço de 40% no faturamento com publicidade. O lucro operacional da empresa despencou 5%.

Em comunicado, o presidente da Time Warner, Jeff Bewkes, disse esperar que as mudanças na AOL ajudem a unidade a encontrar seu rumo.

- Esse o próximo passo lógico para a AOL se capitalizar através do aumento no uso da banda larga e publicidade online. Com o robusto e rápido avanço na operação de publicidade, esperamos colocar a AOL de volta ao ritmo de crescimento - disse.

Há pouco mais de um mês, fontes próximas à empresa afirmaram ao americano Wall Street Journal que pouco mais de um terço dos assinantes da AOL têm conexão à internet via banda larga – cerca de oito milhões de uma base de 18,6 milhões de usuários - e, de acordo com os novos planos, o provedor estaria abrindo mão de um faturamento de US$ 2 bilhões com assinaturas.

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