WASHINGTON - O vice-presidente e advogado número um do Yahoo, Michael Callahan, se recusou, em interrogatório no Congresso americano, a dizer se a empresa abre as informações de seus usuários ao governo dos Estados Unidos sem um mandato judicial.
Callahan estava depondo sob juramento e se recusou cinco vezes a responder se o Yahoo cooperou com o esquema de fiscalização da Agência Nacional de Segurança, mesmo não sendo forçado a tal.
- Seria inapropriado, para mim, comentar - disse, acrescentando que o Yahoo "apenas entrega informação caso seja requerido pela lei".
No entanto, ele se negou a dizer se o pedido da agência americana - que não tinha o respaldo de um juiz - se enquadra ou não neste conceito.
Nenhuma lei proíbe o Yahoo de responder à questão. Outras empresas (BellSouth, Comcast, EarthLink, entre outras) consultadas pela equipe de reportagem da Cnet responderam a ela negando colaboração com o governo americano. A AT&T foi processada por entregar informações à agência, violando leis de privacidade.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Meta fiscal mais frouxa do governo Lula piora expectativas e mercado joga juros para cima
Rebaixamento da meta aumenta desconfiança sobre as contas do governo Lula
Incertezas do Brasil fazem exportador deixar dólar no exterior e elevam pressão sobre câmbio
FMI amplia projeção de crescimento do PIB brasileiro para 2024 e 2025
Deixe sua opinião