O banco central americano fará todo o possível para promover uma "forte recuperação da economia", segundo Janet Yellen, 67, nomeada pelo presidente Barack Obama para ser a nova presidente da Federal Reserve (Fed) a partir de 1º de fevereiro de 2014. Ela foi sabatinada na manhã de ontem no Senado dos EUA, mas não deu maiores explicações sobre quando a política de injetar bilhões mensalmente na economia deve ser desacelerada.
"Concordo que esse programa não pode continuar para sempre, e que há custos e riscos associados a esse programa", disse aos senadores. O Banco Central americano tem injetado na economia cerca de US$ 85 bilhões mensais, comprando títulos na prática, imprimindo mais dólares. O atual presidente do Fed, Ben Bernanke, calculou que tal política seria desacelerada no final deste ano, caso o desemprego caísse para 7%, o que ainda não ocorreu (está em 7,3%). O Fed não disse quando vai começar a encerrar o programa, o que preocupa muitos países emergentes, como o Brasil, pois suas moedas devem perder força em relação ao dólar.
As perguntas dos senadores, em sua maioria, não pressionaram Yellen a dar mais detalhes da política que pensa seguir. Mesmo senadores da oposição republicana ficaram entre o elogio ou metáforas sobre a dependência do país de mais estímulo ("pico de glicose" e "morfina na veia" foram usados). O senador republicano Bob Corker, do Tennessee, lembrou que Yellen votou 27 vezes a favor do aumento da taxa de juros, nenhuma contra, demonstrando seu compromisso em combater a inflação.
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