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A inflação da zona do euro alcançou seu nível mais alto em 20 meses em julho, puxada pelo aumento dos preços da energia. Segundo dados divulgados hoje pela Eurostat, a agência de estatísticas da União Europeia, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) da zona do euro subiu 1,7% em julho ante o mesmo mês de 2009.

Em junho, na mesma base de comparação, a alta havia sido de 1,4%. A inflação de julho foi a mais alta desde a taxa de 2,1% registrada em novembro de 2008. Em base mensal, o CPI caiu 0,3% em julho, depois de avançar 0,1% em junho.

Apesar da alta verificada em julho, a inflação permaneceu abaixo da meta do Banco Central Europeu (BCE). Os dados finais confirmaram a estimativa preliminar de alta do CPI, em base anual, e também ficaram em linha com a média das projeções dos economistas. A análise dos dados mostrou que os preços de energia aumentaram 8,1% em julho, na comparação com o mesmo período do ano passado, ante 6,2% no mês anterior.

O núcleo do índice de preços ao consumidor, que exclui os preços de energia, alimentos, álcool e tabaco, aumentou para 1% em julho, na comparação com o mesmo período do ano passado, após subir 0,9% em junho. Alemanha, França e Itália - as três maiores economia entre os 16 países que utilizam o euro como moeda, viram suas taxas de inflação subirem em julho, em base anual, após recuarem no mês anterior.

O BCE define a estabilidade de preços como uma taxa de inflação anual pouco abaixo de 2% no médio prazo, ou em entre 18 e 24 meses. O banco central vem mantendo a taxa de juros em 1%, nível historicamente baixo, desde maio do ano passado.

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