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8 mil professores já foram vacinados no país; categoria soma 2 milhões de profissionais
| Foto: Geraldo Bubniak/AEN

Pelo menos 8.069 professores já foram vacinados no país, segundo dados do Ministério da Saúde. Da rede básica de ensino, 5.696 profissionais de educação foram imunizados. Entre os profissionais do ensino superior, por outro lado, apenas 2.373 foram vacinados.

Brasil e mundo afora, a vacinação de profissionais da educação tem sido encarada como condição obrigatória para a reabertura das escolas. Para alguns especialistas, priorizar o grupo na fila de imunização é imprescindível para que a retomada das atividades presenciais em escolas seja possível. Por outro lado, há aqueles que, embora concordem que profissionais da educação devem ter prioridade, defendem que sua vacinação não pode ser um condicionamento para a reabertura das escolas no país.

Na lista de prioridades do chamado Plano Nacional de Imunização (PNI) do governo federal, profissionais da educação básica - professores e funcionários das escolas públicas e privadas - ocupam a 19ª posição. São, ao todo, 2.707.200 de pessoas. A classe já chegou a ocupar, no fim do último ano, o 15º lugar. Em seguida, na 20ª posição, aparecem os profissionais da educação superior, contabilizando ao todo 719.818 de pessoas a serem vacinadas. Estados e municípios têm autonomia para definir grupos prioritários a serem vacinados, sem, necessariamente, seguir a ordem definida pelo PNI.

O Censo Escolar de 2020 contabilizou pelo menos 2,2 milhões de professores e 161.183 diretores atuando nas 179,5 mil escolas de educação básica no Brasil. No ensino superior, o número é consideravelmente menor: atuam 386.073 docentes, segundo o levantamento realizado pelo Inep.

A categoria tem resistido e defendido que apenas a imunização garantiria uma volta às aulas segura e rápida. E o retorno, por consequência, possibilitaria menos perdas de aprendizagem para os alunos e menos prejuízos à sociedade como um todo. Uma vez vacinados, professores também podem se tornar barreiras para que o vírus não se espalhe entre a comunidade escolar. Ainda mais frente à incerteza em relação à disponibilidade das vacinas para a população.

Em 16 de março, o ministro da Educação, Milton Ribeiro, foi presencialmente à pasta da Saúde solicitar que professores fossem priorizados no Plano Nacional de Imunização (PNI) do governo federal.

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