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Atualizado às 17h37

A Defensora Pública da União, Karine Costa Carlos, afirmou na manhã desta terça-feira (15) que a Universidade Federal do Paraná (UFPR) deverá comunicar ao juiz federal substituto Paulo Cristóvão de Araújo Silva Filho, da 3.ª Vara Federal de Curitiba, que a candidata ao curso de Zooctenia, Lílian Sofia Kovalski, foi chamada pela lista complementar. "Se a universidade proceder desta forma, o mandado de segurança perde o seu objetivo, ou seja, perde o interesse, que é a matrícula da candidata. O juiz verifica e extingue a ação, sem julgar o mérito", explica a defensora.

Por meio da assessoria de imprensa da UFPR, a procuradora-geral da instituição, Dora Bertulio, disse que quem deveria informar o juiz que a ação deve ser extinta é a defensora pública. Mesmo assim, a procuradora confirmou que nesta semana vai mandar um aviso ao juiz Paulo Cristóvão para extinguir o processo.

Lílian foi aprovada na segunda chamada complementar do vestibular 2005 da UFPR, divulgada na terça-feira (10). Excluída da lista de aprovados em virtude do sistema de cotas sociais e raciais, ela entrou com uma liminar contra a instituição, reivindicando uma vaga no curso de Zooctenia. O juiz Silva Filho determinou no dia 7 que a UFPR matriculasse Lilian, no prazo de dez dias. Ela foi a única candidata da lista complementar de Zooctenia a ser chamada. Outro candidato, César Augusto Chomiski, do curso de Medicina, que também havia entrado com liminar contra o sistema de cotas foi aprovado na segunda chamada complementar. Ele está entre uma relação de cinco novos calouros de Medicina.

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