Se o Brasil conseguir aumentar o desempenho dos estudantes em 0,5% acima da média mundial (desvio padrão) a economia poderá ter crescimento adicional de até 5% ao ano em 30 anos. A previsão é do professor da Universidade de Standford (EUA) Eric Hanushek, que participa do Seminário Internacional sobre Qualidade da Educação, organizado pelo Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas, no Hotel Glória.

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O especialista, que também estuda a educação nos Estados Unidos e em outros países do mundo, acompanhou o sistema educacional do Nordeste do Brasil. Segundo ele, os problemas relativos à educação são bem mais comuns do que se imagina em todos os países do mundo. Os EUA investem 5% do Produto Interno Bruto em educação, percentual apenas um pouco superior ao aplicado pelo Brasil. Tanto lá como aqui, avaliou, esses gastos não têm o retorno esperado na melhoria da performance dos alunos.

Sua conclusão é de que aplicar recursos no sistema educacional não é sinônimo de aumento de desempenho. Hanushek defende que os países criem programas de estímulo aos professores para garantir o aumento da qualidade do ensino. Em última instância, opinou, isso aceleraria o crescimento da economia dos países.

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