Parte dos 1.297 novos calouros da Universidade Federal do Paraná (UFPR) que passaram no vestibular 2005 como cotistas temem o preconceito. Pela primeira vez a UFPR reservou vagas para negros e para quem estudou sempre em escolas públicas. As aulas para os cerca de 23 mil estudantes da universidade começaram nesta segunda-feira (28).
Professores e acadêmicos veteranos também compartilham do medo de preconceito. O diretor da Faculdade de Direito da UFPR, professor Luiz Alberto Machado, acha que a simples existência das cotas é por si só discriminatória. O calouro de Direito Everson Luiz da Silva, 20 anos, é um dos que optou pelas cotas raciais para ingressar na UFPR e agora teme o distanciamento de colegas não-cotistas.
O reitor da Universidade Federal do Paraná, Carlos Moreira Júnior, não acredita na possibilidade de discriminação e diz que o estabelecimento de cotas foi uma política acertada de inclusão social. O reitor informa também que foi tomado um cuidado especial para que nem os professores saibam quem são os cotistas, de forma a evitar possíveis constrangimentos.
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