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A ex-presidente foi à UnB para participar do lançamento do livro “In Spite of You: Bolsonaro and the New Brazilian Resistance”.
A ex-presidente foi à UnB para participar do lançamento do livro “In Spite of You: Bolsonaro and the New Brazilian Resistance”.| Foto: Reprodução

Nesta quinta-feira (13), em palestra na Universidade de Brasília (UnB), a ex-presidente Dilma Rousseff afirmou que vivemos "em tempos tortuosos", e que há o intuito, por parte do governo de Jair Bolsonaro (PSL), de estabelecer a "permanência da supremacia branca no poder".

Ela disse ainda que "há uma luz no meio [sic] do túnel". Sobre a declaração, ela disse que se referia ao "povo na rua", manifestantes que protestam, entre outras coisas, contra o reforma da Previdência nesta sexta-feira (14).

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"Tem gente na rua e, como disse o meu querido companheiro, tem uma luz no meio do túnel, não é no fim, não. É no meio do túnel", disse ela. "Eu acredito que a mobilização das pessoas criará novas lideranças e, enquanto isso, as velhas estão aí. É (sic) fundamental esses movimentos. É igual àquela corrida de bastão, tem que passar".

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O evento, que aconteceu no Auditório do Beijodromo, na UnB, lançou o livro In Spite of You: Bolsonaro and the New Brazilian Resistance (Apesar de você: Bolsonaro e a nova resistência brasileira, em tradução livre), editado pelo doutor em Filosofia Conor Foley.

O exemplar reúne textos da ex-presidente Dilma, do candidato à presidência Fernando Haddad e de Eugenio Aragão, ex-ministro da Justiça do governo da petista.

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"Jair Bolsonaro copiou servilmente os decretos e pronunciamentos de Trump: se propôs a mudar a embaixada brasileira em Israel de Tel Aviv para Jerusalém, nega as mudanças climáticas, ataca a proteção ambiental e os direitos das terras indígenas… Trump está tornando o mundo um lugar mais perigoso, e o Brasil deveria ter vergonha de apoiá-lo", diz o livro.

O autor também afirma, no exemplar, que Bolsonaro é "racista, sexista, homofóbico", defende tortura execuções extrajudiciais e impunidade para as forças de segurança do Brasil. "Mas esse texto subestima enormemente a ameaça que ele representa para as instituições democráticas ainda jovens e frágeis do país", continua.

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