O Colégio Estadual Pio Lanteri, no Uberaba, está entre os 405 estabelecimentos que abrigam um Centro de Língua Estrangeira Moderna, há quatro anos. Um professor é o suficiente para ensinar os 100 alunos, de todas as séries, matriculados nas aulas de espanhol.
Segundo a diretora Ivani Pimentel, não faltam vagas para os interessados. São abertas quatro turmas de até 35 vagas por ano, mas a frequência não passa de 30 alunos por sala. Ivani espera por uma decisão da Secretaria de Estado da Educação para saber se será necessário levar o espanhol à grade curricular.
Nas escolas privadas, a normatização também é aguardada. Os alunos do Grupo Positivo que buscam o idioma hoje são atendidos nos centros de língua. "Caso a obrigatoriedade na matriz curricular seja efetivada, a estrutura será adaptada", informa a assessoria de imprensa.
No colégio Opet, o inglês é a única opção de segunda língua por enquanto, mas a diretora Tania Setti adianta que, em 2010, o espanhol entra como disciplina curricular, com material didático já produzido. Tania prevê uma dificuldade. "Não é fácil a contratação de professores, estão muito centrados em escolas de línguas." A diretora, entretanto, reconhece a importância da nova lei. "No contexto do Mercosul, é uma língua que tem de ser valorizada culturalmente e não se justifica não ofertar nas escolas." (LR)
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