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Estudantes do curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Londrina (UEL) realizaram uma manifestação na manhã desta terça-feira (7) no câmpus da instituição. Descontentes com a política do governador Roberto Requião em relação às instituições de ensino superior do estado, eles pedem uma revisão no que seria uma contratação exagerada de professores temporários. Os acadêmicos entregaram um abaixo-assinado à reitoria da UEL com suas reivindicações.

Segundo os estudantes, a reposição de professores efetivos aposentados ou mesmo daqueles que se desligam da universidade em busca de melhores condições de trabalho é feita apenas por docentes temporários. Isso prejudicaria o processo de ensino, uma vez que os temporários não têm as mesmas prerrogativas dos efetivos, como iniciar projetos de pesquisa, orientar os alunos, entre outras funções essenciais. Além disso, o baixo salário e a carga horária semanal de 20 horas diminuiria a dedicação dos professores.

Outro problema é a "falta de assiduidade". O estudante Willian Mathias de Oliveira, de 21 anos, afirma que nos últimos três meses de aulas a disciplina de Ciência Política teve três professores diferentes. Além disso, das cerca de 50 aulas previstas, apenas cinco foram dadas. Willian diz que nos dois anos e meio do governo Requião foram contratados para os 41 cursos da UEL 508 professores temporários, dos quais 372 ainda estão trabalhando atualmente. "Acho que todos os professores deveriam ser permanentes", diz.

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