O Ministério da Educação (MEC) divulgou na quinta-feira (21) a revisão dos resultados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Cerca de 2% das escolas (1.188) mudaram de conceito. Entre os municípios, 59 dos 5.553 que participaram da avaliação alteraram sua posição - desses, 17 ficaram com Ideb mais baixo do que antes.
Na rede municipal de São Paulo, centro da maior polêmica na apresentação do Ideb deste ano, a mudança foi insignificante. O resultado subiu apenas 0,1 ponto, saindo de 4,4 para 4,5 - ainda abaixo da média 6 que o país tem como meta. Na rede estadual, a revisão trouxe uma melhora de 0,2 ponto, o que elevou o Ideb para 3,9.
O índice é formado pela conjunção de dados da Prova Brasil - avaliação feita com todos os alunos das escolas públicas de 4ª e 8ª séries do ensino fundamental - e resultados de evasão escolar e de aprovação. O conceito vai de 1 a 10, sendo que 6 - nota que os países desenvolvidos, em conjunto, já alcançam em exames internacionais - é a meta do governo para 2022.
Os dados das escolas e dos municípios foram divulgados em junho e criaram confusão com a prefeitura de São Paulo. Na ocasião, o secretário municipal de Educação de São Paulo, Alexandre Schneider, acusou o Ministério de divulgar dados errados da cidade - apesar de sua Secretaria ser a responsável por enviar ao governo federal os números usados para o cálculo do Ideb.
-
Um guia sobre a censura e a perseguição contra a direita no Judiciário brasileiro
-
O “relatório da censura” e um momento crucial para a liberdade de expressão
-
Braço direito de Moraes no STF já defendeu pena de morte e é amigo de Val Marchiori
-
Três governadores e 50 parlamentares devem marcar presença no ato pró-Bolsonaro de domingo
Deixe sua opinião