O ministro da Educação Abraham Weintraub.| Foto: Gabriel Jabur/MEC

O Ministério da Educação (MEC) recebeu, até agora, manifestações de 643 municípios, de todas as regiões do país, interessados em sediar escolas cívico-militares. A maior parte dos pedidos vem do Nordeste, 290. Do restante, 215 são de prefeituras do Sudeste, 54 do Sul, 46 do Norte e 38 do Centro-Oeste.

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O prazo de adesão das prefeituras ao Programa Nacional de Escolas Cívico-Militares terminou na última sexta-feira (11), mas como algumas cidades enviaram seus pedidos pelo correio, o MEC acredita que o número de interessados possa aumentar até sexta-feira.

No dia 15 de novembro, o governo divulgará quais cidades serão escolhidas para fazer parte desta primeira fase do Programa. A seleção terá em conta o apoio do Estado ao programa e a presença de agentes no município.

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“Eu preciso ter certa massa crítica para ter uma escola cívico-militar instalada. Se o município é muito pequeno e o governador não vai dar apoio nenhum, fica mais difícil. Porque se eu não tiver militares das Forças Armadas à disposição naquele município, eu preciso pelo menos de uma força policial ou de bombeiros”, afirmou o ministro da Educação Abraham Weintraub, em coletiva de imprensa. “Por exemplo, até agora não chegaram manifestações de municípios do Amapá e o Acre, mas com o governador dando apoio, fica mais fácil colocar escolas em dois municípios nesses estados”.

Weintraub afirmou também que serão levados em conta os indicadores sociais dos municípios e suas respectivas redes de ensino.

A meta do MEC é a de instalar 216 escolas cívico-militares até 2023. Nesta primeira fase, serão 54 instituições. Dos estados, 16 manifestaram interesse em aderir ao programa: Distrito Federal, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Ceará, Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Tocantins, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.