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O Ministério da Educação (MEC) planeja distribuir para os professores das escolas públicas os vídeos da Khan Academy, a ONG fundada em 2010 pelo educador americano Salman Khan e que viraram uma febre na internet, com mais de 200 milhões de visualizações. Convidado pelo MEC e pela Fundação Lemahn - que já traduziu mais de 400 vídeos de matemática e os aplica em um projeto piloto em escolas de São Paulo e Santo André - Khan esteve nesta quarta-feira (16) em Brasília para falar do método e de como funciona a ONG.

"Quando as pessoas estão nas salas de aula elas têm que interagir e não só o professor falar", disse ele. "A tecnologia pode, na verdade, deixar as salas de aula mais humanas".

Hoje, de acordo com dados da Khan Academy, 43 milhões de estudantes usam os vídeos em todo mundo, dos Estados Unidos à Mongólia. A ideia do método de Khan é que os estudantes possam ver os vídeos pela internet em casa ou mesmo na escola em horário extraclasse e durante as aulas os professores esclareçam dúvidas. "Os estudantes podem ver os vídeos no seu próprio tempo, repetir quantas vezes quiser", explica o professor. "Nós temos que parar de pensar que todos precisam aprender ao mesmo tempo".

No Brasil, no entanto, o MEC está trabalhando com a ideia de distribuir os vídeos para os professores, não para os estudantes. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o MEC deve colocar o material traduzido nos tablets que serão distribuídos aos professores, no canal do professor - uma página na internet com conteúdo docente - e também na TV Escola, usada basicamente pelos professores.

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