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Veja alguns brinquedos sugeridos pelas psicopedagogas Laura Bianca Monti e Sônia Küster |
Veja alguns brinquedos sugeridos pelas psicopedagogas Laura Bianca Monti e Sônia Küster| Foto:

Os brinquedos e jogos são mais do que distração e diversão para crianças e adolescentes. Desde os primeiros meses de vida, eles estão ligados ao desenvolvimento e aprendizado, fatores que contribuirão para a sua vida quando adultos.

De acordo com a psicopedagoga Sonia Küster, presidente da As­­sociação Brasileira de Psico­pedagogia (ABPp) Seção Paraná Sul, há uma série de jogos interessantes, que ajudam a estimular a aprendizagem e o relacionamento com as pessoas. "Quanto mais atividades fizer e mais puder usar a imaginação, melhor, principalmente aquelas que representam situações da vida real. A maioria dos jovens não atua, utiliza jogos eletrônicos no qual só apertam botões e, por isso, deixa de imaginar."

O processo, segundo Sonia, deve ser iniciado desde cedo. "Nos dois primeiros anos a criança precisa de brinquedos que trabalhem as sensações, que estejam ligados aos órgãos dos sentidos. Têm de manipular, cheirar, levar à boca". As dicas são brinquedos sonoros, bonecos de material maleável, blocos lógicos e pelúcias. A partir de 1 ano, a atenção deve ser estimulada com objetos bem coloridos.

Aos 2 anos, chega o momento de desenvolver a coordenação motora fina, de acordo com a psicopedagoga Laura Bianca Monti, professora da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). "Nessa fase, elas começam a juntar os dedinhos. Lá na frente, será fundamental para começarem a escrever. Carrinhos puxados por cordinhas, cubos de encaixe e livros com ilustrações, como aqueles de brincar no banho, são ideais."

Dos 4 anos em diante, o foco é para a atenção, concentração, raciocínio e imaginação, obedecendo ao nível de classificação do brinquedo, que depende da idade. Sendo assim, até os 6 anos os jogos devem ser de pintura, alfabeto móvel e construção. Daí, até quando interessar a criança, os jogos de regras, como dominó, dama e de tabuleiro, são as indicações. "Depois disso, na adolescência, a preferência é por atividades que desenvolvem conhecimentos gerais", diz Laura.

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