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A greve dos professores de universidades federais completou 105 dias nesta segunda-feira. No total, profissionais de seis instituições (de Santa Catarina, Juiz de Fora, Paraíba, São Paulo, São Carlos-SP e Ceará), além do campus de Catalão da Federal de Goiás, já voltaram ao trabalho. Segundo o Ministério da Educação (MEC), a paralisação atingiu 39 universidades, sendo que 22 não aderiram.

- A divulgação pelo MEC do projeto de lei que reajusta os salários dos professores está sendo decisiva para sensibilizar a categoria - avalia o secretário executivo adjunto Ronaldo Teixeira.

A proposta, que concede reajuste de 9,45% sobre o salário-base da categoria, será votada em regime de urgência no Congresso. O aumento será concedido em três etapas, entre janeiro e julho de 2006, e beneficiará 75.239 professores da ativa, aposentados e pensionistas de forma diferenciada, de acordo com a sua titulação. Os docentes com mestrado, doutorado ou especialização terão reajuste de 50% no valor pago por sua titulação.

Serão destinados R$ 650 milhões para os aumentos salariais. Haverá, também, uma nova categoria, a de professor associado, e a continuidade no processo de equiparação da Gratificação de Estímulo à Docência (GED) para ativos e aposentados.

- Quanto mais informada a categoria estiver, mais condições ela terá de compreender a proposta e voltar às aulas - afirmou o secretário do MEC.

Ele disse, ainda, que a reposição das aulas nas federais será feita em dezembro, janeiro e fevereiro. Além disso, garantiu que os vestibulares estão mantidos e não haverá prejuízo para os novos alunos.

As 32 instituições que ainda estão em greve realizam assembléias neste final de semana para tomar a decisão de voltar ou não às aulas.

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