A maioria dos professores da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), antigo Cefet-PR, não aceitou cruzar os braços a partir do próximo dia 22, como era previsto no indicativo de greve votado anteriormente. Em uma assembléia realizada na noite desta quinta-feira, 67 docentes votaram contra a deflagração do movimento e 45 foram a favor. Houve oito abstenções.
O Sindicato dos Docentes do Cefet (Sindocefet) não viu o resultado da votação com bons olhos. "Não concordamos com a decisão, mas vamos respeitar. A gente esperava uma atitude, uma resposta à altura do governo federal", afirmou o diretor de assuntos sindicais da entidade, Adilson Gil Tavares. Segundo ele, duas razões teriam sido as principais reponsáveis pelo resultado da votação. "Um dos motivos é que o nosso calendário está defasado. E o apelo dos estudantes é muito grande para que os professores não entrem em greve porque o ano está fechando", diz Tavares.
A categoria reivindica um reajuste salarial de 18%, a incorporação das gratificações e a abertura de concursos para a contratação de mais docentes. "Queremos apenas dinheiro para pagar nossas contas e um mínimo de dignidade", conclui o diretor.
-
Relatório americano expõe falta de transparência e escala da censura no Brasil
-
“A ditadura está escancarada”: nossos colunistas comentam relatório americano sobre TSE e Moraes
-
Jim Jordan: quem é campeão de luta livre que chamou Moraes para a briga
-
Aos poucos, imprensa alinhada ao regime percebe a fria em que se meteu; assista ao Em Alta
Deixe sua opinião