O "Acampamento 2 de Março" está mais uma vez montado em frente ao prédio central da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). Com músicas, reuniões e atividades culturais, estudantes de diversos cursos relembram nesta semana o movimento que chamou a atenção das autoridades em 2004, quando diversos grupos ficaram instalados em barracas entre os dias 2 de março e 2 de abril para reivindicar a contratação de professores, segundo uma matéria publicada nesta quinta pelo jornal Gazeta do Povo.
Neste ano, a situação está mais tranqüila, apesar do déficit de 70 professores. As aulas na UEPG começaram nesta segunda-feira (28). A contratação de professores colaboradores está sendo realizada, através de um teste seletivo, e o atraso do calendário escolar não foi cogitado pela reitoria. No entanto, isso não impede os acadêmicos de reivindicar a contratação de professores efetivos e a melhoria da tríade ensino, pesquisa e extensão.
A outra reivindicação é pela revisão do sistema de controle de freqüência dos acadêmicos, que exige uma rubrica do aluno nas fichas de presença. Segundo os estudantes, o modelo toma muito tempo das aulas. De acordo com a pró-reitoria de graduação, o sistema está em processo de implantação e após uma análise inicial pode ser alterado para obter melhores resultados, porém o seu objetivo é melhorar a qualidade do ensino.
O acampamento continua até o próximo sábado com a realização de um trote solidário. Estão programadas palestras e oficinas com os calouros. As atividades do "2 de Março" devem ser finalizadas com uma espécie de churrasco público, na praça em frente ao prédio da UEPG.
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