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Estudantes universitários invadiram a Assembléia Legislativa de São Paulo nesta terça-feira. De acordo com a assessoria de imprensa da Casa, cerca de 800 manifestantes forçaram a entrada por volta das 12h e se concentraram nas galerias do plenário.

Juntamente com representantes dos docentes das três universidades paulistas (USP, Unesp e Unicamp), os manifestantes pedem a derrubada do veto do governador Geraldo Alckmin às emendas da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) que garantem aumento do repasse para educação. O presidente da Assembléia, Rodrigo Garcia, prometeu que o assunto será discutido pelos parlamentares na quinta-feira.

Alckmin vetou a emenda que eleva para 31% da receita tributária do estado o valor a ser investido em educação. Também foi vetada a elevação da alíquota do ICMS destinada às universidades de 9,57 % para 10%, e 1% da cota parte do ICMS para as faculdades estaduais de tecnologia.

Várias unidades da USP decretaram greve em protesto contra o veto. Funcionários e alunos foram os primeiros a parar, na última quinta-feira. Desde sexta, os docentes de várias unidades estão aderindo à greve.

Já os professores da Unicamp têm assembléia nesta quarta-feira para decidir se aderem à paralisação. Algumas unidades da Unesp já participam do movimento, mas a maioria ainda tem assembléia nesta semana. O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) também organiza protestos contra o veto do governador.

Segundo a assessoria da Assembléia, a Comissão de Finanças e Orçamento já rejeitou o veto, que deve ser decidido em plenário da Casa. Para derrubar o veto, será necessário o voto favorável da maioria absoluta dos deputados (48).

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