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Na PUCPR, os estudantes entram em contato com a prática no laboratório | Marcelo Elias/ Gazeta do Povo
Na PUCPR, os estudantes entram em contato com a prática no laboratório| Foto: Marcelo Elias/ Gazeta do Povo

Ficha Técnica

Conheça melhor o curso e a rotina da profissão:

Onde estudar

Há quatro instituições públicas que oferecem a graduação no Paraná: Universidade Estadual de Maringá (UEM), Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG), Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro) no campus de Guarapuava e Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) nos câmpus de Campo Mourão e Medianeira. Além delas, a Pontifícia Universidade Católica (PUCPR) e a Universidade Norte do Paraná (UNOPAR) também ofertam a graduação.

Duração do curso

5 anos.

MensalidadeR$ 1.150 na PUCPR.

Disciplinas

Cálculo Diferencial e Integral I (1º ano), Microbiologia de Alimentos (2º), Matérias-Primas Alimentícias (3º), Engenharia Bioquímica (4º) e Controle de Qualidade de Alimentos (5º) são algumas das disciplinas do curso de Engenharia de Alimentos da UEM.

Mercado

O profissional formado no curso de Engenharia de Alimentos se encaixa em todos os setores de uma empresa do ramo alimentício. Desde a área de produção, controle de qualidade, pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e também na área administrativa e comercial. Há muitas oportunidades, pois o mercado de industrialização de alimentos está sempre em expansão, e este profissional possui um conhecimento especifico que é muito valorizado.

Remuneração

O engenheiro de alimentos precisa ser registrado ou no Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea) ou no Conselho Regional de Química (CRQ). A remuneração inicial fica em torno dos R$ 3 mil.

Para um alimento sair da lavoura, ir para as prateleiras do supermercado e só então chegar à sua mesa de jantar ele passa por um longo processo de pesquisa e desenvolvimento tecnológico. O engenheiro de alimentos é o principal profissional responsável por este ciclo produtivo dentro das indústrias, que envolve a seleção, processamento e armazenamento.

O profissional de alimentos possui uma formação ampla e multidisciplinar nas áreas de Química, Física e Biologia e está habilitado a trabalhar nos principais setores da linha de produção de empresas e indústrias do ramo alimentício. "Nós dizemos que o engenheiro de alimentos trabalha no caminho que vai da fazenda à mesa. Ele pode atuar desde o desenvolvimento do alimento, no controle de qualidade da matéria-prima, até projetar a melhor embalagem, verificar os equipamentos necessários e também gerenciar os funcionários", descreve Laura Beatriz Karam, professora do curso de Engenharia de Alimentos da Pontifícia Univer­sidade Católica (PUCPR).

Muitas disciplinas e oportunidades

Durante o curso de graduação, que tem duração de cinco anos, o aluno encontrará um equilíbrio entre as cargas horárias das matérias teóricas e práticas. "As disciplinas do tronco comum a todas as engenharias, como Matemática, Cálculo e Noções de Computação, são ofertadas nos primeiros semestres e vão dar a base para a área de engenharia. Isso vai embasar as disciplinas práticas de Análises Químicas e Biológicas", afirma Mirela Vanin dos Santos Lima, coordenadora do curso de Engenharia de Alimentos da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) em Campo Mourão. Nos outros anos o aluno frequenta laboratórios de Microbiologia, Bioquímica e Física, onde irá estudar e analisar as principais características dos alimentos, para então desenvolver as melhores técnicas de manipulação, industrialização e conservação do produto final.

Tallita Nunes, de 25 anos, formou-se em Engenharia de Ali­mentos na Pontifícia Uni­­ver­sidade Católica do Paraná (PUCPR) em 2008 e conta que a instituição oferece uma grande estrutura para incentivar projetos e pesquisas entre os alunos. Ela fez dois anos de iniciação científica e também realizou estágios em várias empresas do ramo de alimentos durante a graduação.

Sobre o trabalho de conclusão de curso, Tallita conta que ele exigiu muita dedicação, mas que o resultado foi uma vitória. "Passamos um ano desenvolvendo uma indústria de alimentos. Desde a pesquisa de mercado para saber qual produto vamos desenvolver até a implementação total da fábrica, com equipamentos e a escolha das linhas de produção. É um projeto muito legal porque aplicamos os conhecimentos do curso de maneira prática e inovadora", afirma. Segundo ela, isso facilita a entrada no mercado de trabalho, que oferece diferentes oportunidades em vários setores das indústrias, e torna o engenheiro de alimentos apto para trabalhar em todas as etapas da produção.

Verdadeiro ou Falso

Veja o que você sabe sobre a Engenharia de Alimentos:

O curso é muito semelhante ao de Nutrição

R: Falso. Apesar de terem como objeto de estudo os alimentos, os dois cursos são bastante diferentes. O engenheiro de alimentos trabalha no processo de industrialização e desenvolvimento de tecnologias e novos produtos alimentícios para o consumo.

Disciplinas de Matemática, Física e Biologia fazem parte do currículo

R: Verdadeiro. O curso tem uma formação multidisciplinar que abrange o tronco básico das engenharias com matérias de Cálculo e Computação, mas também tem aulas práticas em laboratórios de Química e Biologia.

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