Ficha Técnica
Saiba um pouco mais sobre o curso e a atividade profissional
Onde estudarNo Paraná, 13 universidades oferecem o curso, entre elas UEL, Uniandrade, UTFPR, Tuiuti e PUCPR. Na UEM, o curso é de bacharelado em Moda. Na UTFPR (câmpus Apuracana), a opção é de Tecnologia em Design de Moda.
Duração do cursoNos cursos de graduação, há opções de três anos (Uniandrade e Tuiuti) e de quatro anos (UEL, UEM e PUCPR). No caso do curso de tecnólogo, na UTFPR, a duração é de três anos.
MensalidadeNo Uniandrade, é R$ 384.Na PUCPR, R$ 840.
Outros custosEm geral, os estudantes só têm pequenos gastos, com a compra de tecidos e materiais simples, como zíperes, linhas e botões.
MercadoPor enquanto, as principais oportunidades estão na iniciativa privada, em empresas de confecção e venda de roupas, mas uma tendência que ganha força é a dos profissionais que trabalham de forma autônoma, prestando serviço para essas organizações.
SaláriosNão há um piso salarial regulamentado e os salários variam bastante. Um recém-formado ganha, em média, R$ 1 mil.
DisciplinasTecnologia da Costura, Planejamento de Coleção, Estruturação de Desfile, e Administração na Moda são algumas disciplinas do Uniandrade.
Dê uma olhada nas roupas que você está usando agora. Não encontrou nada demais? Pois saiba que, por mais "normais" que sejam, elas passaram por um longo processo até chegar ao seu guarda-roupas. Da pesquisa de mercado para identificar tendências, passando pelos processos de escolha de cores, tecidos, estampas e materiais, até a confecção na indústria e a composição da vitrine onde as peças foram expostas, tudo foi desenvolvido a partir do olhar atento de um designer de moda.
"Não se trata somente de desenhar roupas, mas criar todo um estilo que seja capaz de encantar e ser o sonho de consumo dos clientes", explica Pretta Fayet, coordenadora do curso de Design de Moda do Centro Universitário Campos de Andrade (Uniandrade).
Segundo Pretta, a principal preocupação do designer deve ser desenvolver um produto inovador sem deixar de lado a funcionalidade. "Ele precisa conhecer o seu público e saber exatamente o que ele quer, conciliando estilo e conforto na busca pelo produto que vai encher os olhos dos clientes", diz. Para atingir esse objetivo, é bom o designer ter uma formação ampla, que vá além das linhas e botões, incluindo noções de marketing, vendas e administração. "Se uma determinada empresa vende uma camiseta rosa, pode saber que ela não é somente uma camiseta rosa. Há todo um conceito por trás disso, então é bom o designer perceber que seu trabalho não se limita à roupa, mas está atrelado à tendência de estilo que ela acompanha", diz.
Oportunidades
Formado em 2009 pelo Uniandrade, o designer de moda Cleverson Miranda, 28 anos, atualmente se divide entre o trabalho free lance de produção de moda para revistas de Curitiba e o cargo de Head Booker (profissional dentro de uma agência que coordena a carreira dos modelos) na DM Model Management.
Conciliando as duas funções, Miranda garante que seu dia a dia é bastante agitado e, na semana passada, com a realização do Paraná Business Collection, a correria foi ainda maior.
Durante o evento, Miranda ficou responsável por apresentar o casting da agência e acompanhar as 16 modelos selecionadas em toda a preparação para os desfiles. Apesar de cansativa, ele diz que a experiência vale muito a pena. "A maioria das pessoas vê o lado glamouroso, que é o que sai na passarela, mas a moda é um segmento muito amplo e mesmo quem fica nos bastidores está contribuindo para todo esse espetáculo acontecer", diz.
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