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Aproximadamente 1,5 mil servidores da Universidade Estadual de Maringá (UEM) realizaram uma passeata na manhã desta segunda-feira (17). Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Maringá (Sinteemar), Éder Rossato, o objetivo era mostrar à população a indignação do movimento, que deflagrou greve em 11 de setembro.

Os servidores se reuniram no Restaurante Universitário (RU) por volta das 8h30 e começaram a manifestação em frente à reitoria da UEM. A passeata passou pelas avenidas Paraná, Brasil, São Paulo e Tiradentes. A passeata terminou por volta do meio-dia. "Foi algo massivo, contundente e que mostrou nossa indignação", disse Rossato.

Reivindicação dos servidores

A principal reivindicação dos funcionários é por um novo Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) e a realização de concursos para novas contratações. "Queremos ser atendidos e ser tratados como os professores. Queremos a mesma atenção para resolver os nossos problemas", defendeu o secretário do Sinteemar, Almir Carvalho de Oliveira.

De acordo com ele, a falta de funcionários sobrecarrega os servidores atuais, afetando a qualidade dos serviços prestados. Para ele, o governo estadual prometeu discutir as reivindicações dos servidores no mesmo projeto de lei que atendeu às solicitações dos docentes das universidades estaduais, no final de agosto. "Eles já voltaram atrás algumas vezes. Marcam conversa com nossos representantes estaduais e desmarcam."

Hospital Universitário

Apesar da greve, o Hospital Universitário (HU) mantém quase todas as atividades nesta segunda-feira (17) – a clínica odontológica é a única que está fechada. A informação foi confirmada pelo próprio hospital.

A primeira decisão do Sinteemar era de manter contingente de servidores mínimo ao longo da greve, com 30% dos funcionários e 50% das atividades. No entanto, na última semana, uma assembleia definiu pela manutenção da maioria dos serviços.

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