A Universidade Estadual de Maringá (UEM) deve permanecer sem aulas durante a tarde e a noite desta quarta-feira (18). A interrupção se deve à manifestação feita pelos servidores da instituição de ensino, que reivindicam o Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) da categoria.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimento de Ensino de Maringá (Sinteemar), Éder Rossato, mais 90% dos servidores aderiram à paralisação. Durante reunião no Restaurante Universitário (RU), a entidade ratificou o indicativo de greve para 1º de agosto.
A Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) deve apresentar nos próximos dias uma proposta salarial para os servidores. "Estamos no aguardo da apresentação de um plano, pois existem muitas distorções de cargos e funções. Professor do estado ganha aquém do das federais e das [estaduais] paulistas. Nas áreas técnicas existem distorções gritantes: fazem trabalho pesado e difícil, mas recebem pouco."
Poucos setores não participaram da paralisação, como o Hospital Universitário (HU) e o laboratório de análises clínicas. As aulas devem ser retomadas normalmente na quinta-feira (19).
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