Os professores das universidades estaduais suspenderam nesta quinta-feira (23) a greve da categoria. A decisão foi uma resposta positiva à sanção do governo do projeto de lei que garante um aumento de 31,73% aos docentes, em três parcelas até 2015. A paralisação foi curta e parcial em quatro das sete universidades do Estado: na estadual de Ponta Grossa (UEPG) ela durou seis dias; na estadual do Oeste (Unioeste) e de Maringá (UEM) só dois dias e na do Centro-Oeste (Unicentro), apenas nesta quinta-feira (23).

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A deliberação foi tomada em assembleias realizadas pelos sindicatos em cada instituição. Apesar de encerrar a greve, os professores já marcaram assembleias para outubro com o fim de verificar se a primeira parcela de 7,14% será paga no prazo previsto. "Como o governo foi rápido para sancionar o texto da lei, acreditamos que não haverá problemas; mesmo assim, já temos uma assembleia marcada para o dia 24 de outubro, um dia depois do fechamento da folha de pagamento para confirmar a aplicação da lei", explicou Antonio Bosi, presidente da Adunioeste, sindicato dos professores da Unioeste.

Além disso, nas próximas semanas, os sindicatos manterão negociações com o governo em torno a outras reivindicações da categoria, como a reformulação do plano de carreira dos docentes e uma proposta de melhoria salarial para professores com melhor titulação. Para isso, já está confirmada a criação de um grupo de trabalho que atuará em conjunto com a Secretaria de Ciência e Tecnologia (Seti).

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