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Os servidores da Universidade Federal do Paraná (UFPR), reunidos na manhã de hoje, adiaram a decisão sobre a aprovação de uma proposta da reitoria, que poderia por fim a greve iniciada em junho. O pacote de medidas será novamente avaliado em nova assembleia, marcada para apróxima quinta-feira.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Terceiro Grau Público de Curitiba e do Litoral (Sinditest), Wilson Messias, a proposta apresentada pela universidade era "muito boa e deixava as exigências locais do movimento bem encaminhadas". No entanto, Messias diz que o sindicato deverá esperar a negociação nacional da greve, que conta com 49 instituições paralisadas.

"As propostas locais são muito razoáveis, mas vieram num momento errado.Nós estamos num movimento muito maior, que conta com universidade de todo o país e não podemos abandoná-lo no meio do caminho", afirma o presidente do sindicato.

Segundo informações da reitoria da UFPR, a proposta oferecida contempla algumas das principais exigências feitas pelos grevistas. A universidade atenderia a reivindicação pela negociação da jornada de 30 horas, apoiaria o movimento de melhorias frente às condições de insalubridade para alguns setores, entre outras medidas. A contrapartida exigida pela UFPR seria o restabelecimento imediato das aulas.

O ponto que estaria travando a negociação seria o reajuste salarial, que faz parte do movimento nacional da greve e que "só poderia ser negociado diretamente com o Governo Federal, em Brasília", de acordo com a universidade.

Messias diz que o movimento já trata das questões de salários nacionalmente e pode ter novidades já na data da próxima assembleia local (na quinta-feira).

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