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| Foto: Felipe Lima / Ilustração

Samu

O que fazer quando não há atendimento no local

Segundo o Ministério da Saúde, qualquer instituição de ensino é obrigada a chamar socorro profissional o mais depressa possível quando um estudante encontra-se em situações graves, como perda de consciência ou fraturas. Embora qualquer pessoa possa ser treinada em técnicas de primeiros socorros, é difícil identificar a real gravidade de algumas ocorrências. Por isso, quando não há atendimento médico no local, a agilidade em chamar ambulância é vital.

Além dos serviços privados de atendimento, qualquer pessoa que se depare com situações de risco pode entrar em contato com o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) pelo número 192. Trata-se de um serviço público e gratuito que funciona 24 horas por dia com equipes de médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e socorristas que atendem às urgências de natureza traumática, clínica, pediátrica, cirúrgica, obstétrica e de saúde mental.

A ligação é atendida por técnicos em uma central de regulação que identificam a emergência e, imediatamente, transferem o telefonema para o médico regulador. Esse profissional faz o diagnóstico da situação e inicia o atendimento no mesmo instante, orientando o paciente ou a pessoa que fez a chamada sobre as primeiras ações.

Uma fatalidade ocorrida há dez dias levantou questionamentos quanto à necessidade de haver ambulatórios em câmpus universitários. Depois de uma queda seguida de engasgamento, uma aluna do curso de Direito da Universidade Federal do Paraná (UFPR) faleceu. Assim como em outras instituições de ensino superior, o câmpus Santos Andrade da UFPR possui cobertura de uma empresa especializada em emergências médicas que vai ao local quando chamada. Deslocamento que pode ser determinante quando uma vida está em jogo.

"O tempo de atendimento para qualquer ocorrência é fundamental e pode significar ter sequelas, não ter sequelas ou ir a óbito", diz o médico Fabrício Hito, diretor do Hospital Vitória. Na opinião de Hito, em locais de grande concentração de pessoas, como universidades, ter um posto fixo de atendimento, com profissionais treinados para prestar cuidados pré­hospitalares, é mais prudente do que depender apenas dos veículos de emergências médicas.

Atendimento

A Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR) opta por uma estrutura reforçada para atender aos alunos, professores e funcionários. O ambulatório funciona durante os três turnos e conta com uma equipe que envolve médico, técnico de enfermagem, auxiliar de enfermagem e dois dentistas. "Já aconteceu de pessoas passarem mal na rua, falarem com o segurança e a gente que atendeu", conta a técnica em enfermagem Ana Lucia Pech.

No câmpus Barigui da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP) é a equipe do Departamento de Segurança do Trabalho que faz os atendimentos emergenciais em horário comercial. "Quando me chamam, a primeira coisa que faço é pedir para o segurança chamar a ambulância. Assim, enquanto presto o primeiro atendimento, a equipe médica já está a caminho", diz a enfermeira Nilza Lourencia.

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