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| Foto: Divulgação / Universidades

Não importa se a área do aluno é Engenharia, Direito ou Medicina. A maioria dos grupos universitários de teatro recebe estudantes de todos os cursos e vão além de encenações. Aperfeiçoamento da oratória, contato com a cultura literária e envolvimento com obras sociais são alguns dos benefícios disponíveis a quem dedica tempo aos palcos. A Gazeta do Povo conversou com as quatro principais trupes universitárias de Curitiba para saber o que fazem e como participar.

Palavração, da UFPR

A diversidade é uma das principais marcas da Companhia de Teatro Palavração. O grupo não é formado apenas por universitários; é aberto a qualquer pessoa interessada em teatro. Foi isso que possibilitou o ingresso do atual vice-diretor do grupo, Alaor de Carvalho, à trupe, em 1996. Apesar da abertura, as vagas são limitadas a 20 integrantes e há um trabalhoso processo de seleção todos os anos, que inclui questionário, imersão de três dias com o grupo e entrevista com o diretor. Além das apresentações frequentes no Teatro Experimental da UFPR (Teuni), o grupo participa do Festival de Inverno da universidade, no Litoral. Os ensaios ocorrem de terça a sexta-feira, das 19 horas às 22h30, no Teuni.

Tanahora, da PUCPR

Com várias premiações no currículo e mais de 30 anos de história, o Tanahora já se apresentou em todo o país e no exterior. Todos os anos, muitos candidatos tentam ingressar na trupe. Neste ano, foram 137 inscritos para sete vagas. A seleção inclui entrevistas, leitura dramática e improvisação. O diretor do grupo, Laércio Ruffa, ressalta que quem tem uma habilidade extra – como cantar, tocar instrumentos musicais ou fazer malabares –, entra com vantagem na disputa. O último trabalho do grupo foi Minguilin, baseada na obra de Guimarães Rosa. Neste ano, o grupo deve estrear um novo trabalho. O Tanahora ensaia aos sábados e domingos, das 15 às 20 horas, no Teatro da PUCPR (Tuca).

Grutun!, da UniBrasil

Com cinco anos de existência e 25 integrantes, o Grutun! já fez excursões pelo interior do Paraná, montou cinco peças na última edição do Festival de Teatro de Curitiba e apresentou uma adaptação de O Santo e a Porca ao autor da obra, o dramaturgo Ariano Suassuna. Segundo o diretor Alex Wolf, um dos diferenciais do grupo é a ausência de um teste de seleção. Todos os interessados participam de oficinas, nas quais exercitam fundamentos do teatro, como criatividade e improviso. O grupo trabalha em três frentes: montagem de peças do repertório mundial, apresentações em escolas públicas e adaptações de obras literárias. Os ensaios ocorrem aos sábados, das 14 às 17 horas, no câmpus da UniBrasil (bloco 8, sala 12).

TUT, da UTFPR

Em fase de renovação, o TUT está cheio de atividades neste mês. Além de oficinas, o grupo começa o processo seletivo para a formação de uma nova trupe. O espetáculo a ser montado neste ano é Murro em Ponta de Faca, do teatrólogo Augusto Boal. Segundo o diretor Elderson Melo, o TUT é aberto à comunidade externa e à acadêmica. A única restrição é a idade mínima de 15 anos. Não há teste de seleção. Com atividades diversificadas, o TUT promove oficinas e monta peças nas segundas, quintas e sextas-feiras, a partir das 14h20.

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