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Francielly de Azevedo, Melina Fonseca e Juliane Danielski se comunicam pelo Facebook para fazer trabalhos | Hugo Harada / Gazeta do Povo
Francielly de Azevedo, Melina Fonseca e Juliane Danielski se comunicam pelo Facebook para fazer trabalhos| Foto: Hugo Harada / Gazeta do Povo

Cuidado

É bom experimentar as ferramentas para descobrir qual se encaixa com seu trabalho, mas esteja atento:

>>> Não armazene informações pessoais e dados confidenciais em sites. Se precisou registrar imagens pessoais, dados bancários ou documentos, apague-os assim que terminar de usá-los.

>>> Procure usar computadores confiáveis e sempre saia de sua conta ao finalizar o trabalho.

>>> Mude suas senhas a cada três meses, procurando criar códigos que misturem letras e números. Não use a mesma senha em mais de um serviço.

>>> Evite acessar sites usando seu login e senha de redes sociais.

>>> A tentação na web é imensa. Procure estar sempre focado e evite "espiadinhas" em e-mails, bate-papo e sites de notícias, entre outras distrações.

Fonte: Redação com especialistas entrevistados.

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Conheça os serviços on-line mais usados em produções acadêmicas:

>>> Skype: permite diversos tipos de interação entre dois pontos com o uso instantâneo de som e imagem.

>>> Apps Voxer e What’s up: aplicativos da Apple que permitem transformar o celular em uma espécie de walkie-talkie, com troca de mensagens e chats em grupos.

>>> Facebook: além da troca de mensagens entre várias pessoas, permite a criação de grupos fechados e abertos e a troca de textos, imagens e vídeos.

>>> MSN e GTalk: há a possibilidade de trocar mensagens de forma instantânea.

>>> Google Docs e SkyDrive: para escrever textos em conjunto, que podem ser acessados por várias pessoas autorizadas em computadores diferentes.

Fazer um trabalho em grupo antes da internet banda larga se popularizar implicava ter um ponto de encontro onde todos os integrantes estivessem juntos. Hoje, a web e novas tecnologias dispensam não só o local de reunião, como também a necessidade de estarem todos empenhados ao mesmo tempo no desenvolvimento de um projeto.

São várias as ferramentas gratuitas que permitem a troca de informações e a produção colaborativa à distância. Embora essa virtualidade possa suscitar dúvidas quanto à qualidade do trabalho final e até sobre uma possível perda no que se refere ao relacionamento humano, especialistas afirmam que os trabalhos em grupo só têm a ganhar com a internet.

Para a doutora em Linguística Computacional Glaucia da Silva Brito, professora de Comunicação Social da Universidade Federal do Paraná, o uso das novas ferramentas depende do perfil de cada aluno e da forma como o professor as expõe como opções de trabalho. "Cabe aos estudantes se organizarem presencialmente ou virtualmente. Alguns combinam o horário e o local em que vão se encontrar, outros dizem que à noite todos devem entrar no Skype para conversar. Se o objetivo do trabalho for atingido, independe se os encontros foram presenciais ou não", diz.

A turma do professor Lourenço Chacon, da Universidade Estadual Paulista, aderiu à comunicação virtual de forma intensa. O doutor em Linguística coordena conferências pela web com pesquisadores e estudantes de Salvador (BA), Marília (SP), São José do Rio Preto (SP) e Maringá (PR), entre outros locais. Os envolvidos fazem parte do grupo de pesquisa Estudos sobre a Linguagem, credenciado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), que atua nas áreas da Linguística, Fonoaudiologia e Pedagogia.

Com o uso de videoconferências e do Skype, as reuniões, que antes implicavam em gastos, cansaço e até risco, por perigos na estrada, agora acontecem de forma tranquila e rápida. "Os estudantes se comunicam ainda mais e melhor. Além das reuniões, os diferentes grupos de trabalho se comunicam por meio de e­mails coletivos, fazem backup de seus trabalhos conjuntos em programas que agilizam, inclusive, a escrita de trabalhos conjuntos", conta o pesquisador.

Recursos on-line dão apoio a estudantes e professores

Quando as aulas de Comunicação Social da Universidade Tuiuti começaram, um professor sugeriu aos estudantes a criação de um e-mail da turma, mas Melina Fonseca, 19 anos, foi além. Ela e as colegas Francielly de Azevedo e Juliane Danielski, com quem sempre faz os trabalhos em grupo, criaram também um grupo no Facebook e usam o chat da rede social para a comunicação fora da sala de aula.

"Nós trocamos arquivos de texto, escrevemos juntas e mandamos fotos umas para as outras. Não temos muito tempo para ficar ligando e se reunindo e, como o Facebook é instantâneo, faz as coisas ficarem mais rápidas", conta Melina.

E não é só entre os alunos que as ferramentas digitais têm um papel importante na produção acadêmica. Na orientação dos trabalhos, professores também entram na dança, como é o caso de Julius Nunes, coordenador da Pós-Graduação em Produção e Avaliação de Conteúdo para Mídias Digitais da Universidade Positivo. "Os estudantes escrevem os textos pelo Google Docs, eu faço a revisão pelo próprio sistema e vamos alterando o texto usando cores diferentes. É uma forma de produzir de foram colaborativa", diz.

A união de tecnologia e educação é vista por Nunes como uma grande vantagem. "Antes, até que todos chegassem, o trabalho não começava. Agora já se começa a falar com a equipe pelo smartphone. Se precisa de um livro, não precisa pegá-lo empoeirado na estante ou esperar alguém devolvê-lo. É só consultar a internet, encomendar pela web o próprio livro ou acessá-lo em formato digital", conta.

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