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A participação no Cinuem é gratuita e não é preciso inscrição prévia. A sala de projeção tem capacidade para 180 pessoas. | Ivan Amorim / Gazeta do Povo
A participação no Cinuem é gratuita e não é preciso inscrição prévia. A sala de projeção tem capacidade para 180 pessoas.| Foto: Ivan Amorim / Gazeta do Povo

Em cartaz

Confira os filmes que serão exibidos no Cinuem em www.uem.br/cinuem.

Filmes cativam e servem de apoio a estudos

Fernando Pitecci, 23 anos, é estudante de Psicologia da UEM e frequentador assíduo do "cinema acadêmico". Os finais de tarde no anfiteatro, segundo ele, além de ajudar a distrair a mente e passar um tempo se "alimentando" de cultura, colaboram para analisar o impacto que a trama causa nos espectadores. "Cada pessoa reage de uma maneira a determinado tema. Para mim, como estudante da mente humana, é fascinante poder fazer esse estudo de campo", salienta. Já a relação intimista da ex-monitora do projeto Ana Góis, 23 anos, formada em Letras pela UEM no ano passado, foi além do interesse pelos filmes. Ela conta que por diversas vezes pensou em desistir do curso, só não o fez para não perder os laços com o projeto. "O que me segurou na faculdade não foi o curso. Foi o Cinuem. As possibilidades de conhecer e discutir novas ideias te prendem. Saí de lá com dor no coração e uma bagagem cultural muito grande", afirma. (GF)

Luz, câmera, ação. Há oito anos, a direção da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Norte do Paraná, bateu a claquete para o Cinuem – Cinema na UEM, projeto que exibe, a cada semana, totalmente de graça, um clássico do cinema às comunidades interna e externa. Além dos sucessos na telona, debates sobre temas relacionados com o filme são um convite à parte para quem admira a sétima arte.

De acordo com a coordenadora do projeto, a professora Fátima Neves, responsável por elencar os filmes, a Reitoria entendeu a importância de agregar mais um braço cultural ao centro acadêmico. "A UEM já era contemplada com vários tipos de manifestações artísticas, como dança, teatro, música... Só faltava o cinema", defende.

Os encontros ocorrem, pontualmente, às 18h30 de quintas-feiras, no Anfiteatro da UEM. Lá, pessoas de todas as idades, conhecedoras ou não do universo cinematográfico, descobrem as particularidades que envolvem os filmes. Drama, comédia, ficção científica. Temas que permeiam desde a política até amores adolescentes. "Algumas pessoas não podem pagar um ingresso, outras não encontram os filmes que nós exibimos, outras querem apenas conhecer. São muitos os interesses", diz Fátima.

Alguns dos convidados dos debates são especialistas. Outros, apenas cinéfilos dispostos a dividir um tempo com quem aprecia o cinema e gosta de discutir e esmiuçar roteiro, sinopse, enredo e direção. Após a exibição, abre-se espaço para as ideias e as análises minuciosas dos espectadores.

Programação

A programação deste ano teve início na primeira semana de março com o filme A Noite Americana, longametragem ítalo-francês de 1973, dirigido por François Truffaut, que conta a história de uma jovem inglesa que troca o marido francês pelo sogro.

Fátima revela que as semanas seguintes serão pensadas a partir de temáticas que envolvam cinema e literatura, cinema e artes, cinema e psicanálise e cultura de massa. A lista com os filmes e os comentaristas convidados, segundo ela, ainda serão definidos até o final deste mês.

A participação é aberta a todos. Sem inscrições prévias, basta chegar e escolher o melhor lugar na sala com capacidade para 180 pessoas. Para os alunos que desejam registrar o tempo como hora extracurricular, é cobrada uma taxa única de R$ 20 e dá direito a um certificado no final do ano.

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