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Alan se esforça para equilibrar as duas tarefas | Antônio Costa/ Gazeta do Povo
Alan se esforça para equilibrar as duas tarefas| Foto: Antônio Costa/ Gazeta do Povo

Dedicação - Método e esforço garantem a vitória

Quem está nessa rotina dupla de estudos precisa sacrificar um pouco seus momentos de lazer para estudar mais todos os dias. É importante que o aluno se dedique e não deixe o conteúdo acumular, pois depois fica mais difícil se organizar novamente. "O vestibulando não deve adiar os estudos para o fim de semana, pois é quando ele precisa descansar e ter os momentos de lazer para aliviar o estresse e a ansiedade", afirma Luiz Octávio Stocco, diretor do curso pré-vestibular Dom Bosco. Para ele, a rotina e a dedicação precisam continuar com força total nesta reta final de preparação, pois é isso que vai fortalecer a confiança do aluno para o vestibular e depois ajudá-lo no fim do semestre letivo.

A psicóloga Gilvanise Vial alerta que para esses alunos os cuidados com a saúde física e emocional são ainda mais importantes, pois a cobrança e a ansiedade são maiores. "Não adianta fazer a jornada dupla e investir somente no intelectual e nos outros aspectos estar esgotado, pois ele não fará uma boa prova. É muita responsabilidade ao mesmo tempo. O aluno não pode descuidar da sua saúde para conseguir dar conta do recado", afirma.

O vestibulando também precisa lembrar que o fim do vestibular não significa o fim do ano letivo e ele ainda precisará ter mais fôlego para finalizar os estudos do ensino médio. "A ajuda da família é fundamental para encarar esse processo de maneira gradual e finalizar bem os estudos", explica Gilvanise.

Com o fim do semestre e a proximidade das provas do Enem e dos vestibulares, a rotina dos alunos fica carregada de exercícios e simulados. Mas para quem está terminando o último ano do ensino médio esta rotina se torna ainda mais apertada. Tra­balhos e provas do colégio também tomam tempo e exigem dedicação dos vestibulandos. Para conseguir dar conta de tanto estudo, organização e muito esforço são fundamentais. "Te­­nho de me organizar muito e controlar o tempo na ponta do lápis, senão não consigo fazer tudo de que preciso", conta Alan Gonçalves Inocêncio, vestiba de Engenharia Mecânica.

Ele estuda no Colégio Es­­ta­­dual do Paraná e faz o curso pré-vestibular no Dom Bosco desde o início do ano. Alan fez a opção por continuar no colégio regular porque diz acreditar que o ensino é mais aprofundado. "Tam­­­bém gosto muito das aulas práticas nos laboratórios. No cursinho se aprende mais sobre dicas e ma­­cetes para usar na hora da prova", afirma.

Maiara Cristina Ri­­beiro das Neves, que vai prestar o vestibular pa­­ra Farmácia, escolheu continuar no colégio estadual em que estuda para não perder a oportunidade de disputar uma vaga pelo sistema de cotas. "O cursinho é mais uma revisão, e mesmo quando algum conteúdo fica repetitivo acaba até ajudando nas provas do colégio", conta.

Como a pressão para conseguir uma vaga na universidade é grande, a maioria dos alunos acaba dedicando mais tempo dos seus estudos para a resolução de exercícios e acaba deixando o colégio um pouco de lado. "Nesta reta final o meu foco é totalmente para o vestibular. Os professores também entendem e aliviam um pouco a cobrança de trabalhos e provas", comenta Morgana Marangoni, que pretende cursar Psicologia e faz o ensino médio técnico na Uni­versidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Com esse re­­fresco os estudantes aproveitam para se focar mais no vestibular. "Tem dias em que eu consigo estudar só as coisas do cursinho. E os as­­suntos do co­­lé­­gio eu deixo só para quando tem datas es­­tipuladas", conta Alan.

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