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O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu nesta quarta-feira (1º) que as redações do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) passem por mudanças no critério de correção, garantindo mais objetividade e segurança aos alunos. Para isso, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão que cuida do Enem, discute internamente mudanças na correção das redações. Uma das possibilidades é, no caso de discrepância das notas do primeiro e do segundo corretor, a redação ser levada a uma banca com três especialistas.

"Vamos mudar os critérios de correção, porque a redação sempre tem um caráter subjetivo. Quanto menor a dispersão das notas, quanto mais objetividade e segurança nós dermos aos alunos, melhor para a valorização do Enem. Vamos alterar o critério, sim aguardar a comissão de especialistas que está discutindo a matéria fazer uma proposta antes de bater o martelo", disse o ministro, que participou hoje do programa "Bom Dia, Ministro", produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência.

No ano passado, o Inep foi confrontado com processos judiciais de candidatos que criticaram as notas finais. Foi o caso de uma estudante carioca que recebeu três notas diferentes: 800 (do primeiro corretor), 0 (do segundo) e 440 (do terceiro).

"Pretendemos melhorar a realização do Enem para este ano. Para o aluno não vai ter alteração: o que vale no Enem é estudar. Estudou, passa. O que vamos aprimorar é a forma de fazer o exame para evitar as dificuldades", afirmou Mercadante. As provas do Enem 2012 estão marcadas para 3 e 4 de novembro.

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