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Anunciada oficialmente pelo Ministério da Educação (MEC) no ano passado, a realização de duas edições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2012 — uma em abril e outra no segundo semestre — pode não sair do papel. É o que admitiu nesta terça-feira (10) o ministro Fernando Haddad. Segundo ele, a aplicação do exame em abril está ainda em discussão pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão do MEC responsável pelo Enem. O motivo, conforme o ministro, é o receio de que as empresas contratadas para aplicar o teste não tenham fôlego para fazer duas edições.

Se o governo desistir mesmo do teste de abril, o Enem só será aplicado uma vez em 2012, no segundo semestre. Desde 2009, quando lançou o novo formato do Enem, o ministério contrata o Centro de Seleção e Promoção de Eventos (Cespe ) da Universidade de Brasília (UnB) e a Fundação Cesgranrio para aplicar as provas, sem licitação.

"A ideia original é essa (duas edições em 2012). Estamos tratando desse assunto com o consórcio", disse Haddad. O ministro afirmou que o problema não é falta de dinheiro e declarou que a definição sobre o exame de abril precisa ser tomada no máximo até o início de fevereiro. Existe a preocupação de que eventuais mudanças no comando do Inep possam atrasar o calendário.

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