Na análise do professor de Língua Portuguesa, Marcelo Mueller, do curso Dom Bosco e sistema COC de ensino, a prova de Linguagens, Códigos e suas Tecnologias do Enem neste ano, estava fácil. O professor fez a prova do Enem e ressalta que além de questões de língua portuguesa, o exame trouxe questões que envolviam conhecimentos ligados à educação física, informática e artes. "O Enem tem muitos objetivos e um deles é servir para que os alunos do supletivo tirem o diploma. Por isso, muitas qustões são bem fáceis", afirma. Para o professor faltaram questões relacionadas à literatura. "Tanto obras clássicas quanto deescritores atuais não aparecem no exame", diz.

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Já as questões de inglês, na opinião do professor do curso Dom Bosco, Ênio José Ditterich, estavam de nível médio e exigiam conhecimento de vocabulário dos candidatos. Ênio explica que desde os anos 1980 um grupo de representantes de diversas instituições estudam uma proposta de provas para serem cobradas em escolas e universidades. A proposta é que os enunciados sejam cobrados na língua materna dos estudantes. "O conhecimento em Língua Estrangeira Moderna deve ser cobrado como uma ferramenta que amplie a capacidade do mundo globalizado do estudante", diz. Com relação ao número de questões reduzidos, no total eram cinco que cobravam conhecimentos de inglês, o professor Ditterich considera adequado. "Não é preciso mais que isso. O que se quer sondar é o conhecimento básico que o estudante tem sobre a língua estrangeira", ressalta.

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