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Aspas

"O aluno pode aproveitar para ler revistas semanais, prestar atenção nos jornais e sites, além de assistir a filmes e se divertir.", porque o mais importante nas férias é descansar."

Regis Gonzaga, professor de Matemática do Grupo Unificado.

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Redação

Com o Enem quase aí, o recomendado é saber relacionar as diferentes disciplinas. Uma notícia sobre economia, por exemplo, pode abastecer o aluno com atualidades, englobar números na fórmula e motivar uma redação. Escrever durante as folgas, ainda que pareça pouco atraente, pode ser muito bom para os estudos.

Sem perder o foco

Os professores recomendam que, mesmo nas férias, sejam feitos "ajustes de conteúdo". Ou seja: aproveitar o tempo livre para estudar conteúdos que ainda não ficaram bem compreendidas. Fazer simulados pode servir para apontar áreas em que o aluno encontra problemas e ajudar a definir um foco para os estudos. Disciplinas como Português, Matemática, Física e Química exigem que se responda mais questões para fixar conteúdos. Já História, Geografia, Biologia e Literatura não dispensam que o aluno se foque nos livros. No tempo livre, vale separar algumas palavras-chave por assunto e fazer um esquema de leitura para destacar pontos importantes em determinado temas.

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    Finais de semana, férias e momentos de folga impõem um dilema ao vestibulando: descansar ou aproveitar o tempo livre para estudar mais para o Enem e o vestibular -- que estão cada vez mais próximos. Se intensificar os estudos é necessário na preparação para as provas mais importantes, momentos de lazer não deixam de ter importância – afinal, também é relaxando que se aprende. Que tal unir o útil ao agradável e tomar lições em casa, vendo filmes ou lendo livros fora da lista obrigatória?

    Matemática literária

    Substituir os cálculos pela leitura pode ser uma boa pedida. O Último Teorema de Fermat, de Simon Singh, conta a história real do professor Andrew Wiles sobre a resolução de um dos maiores problemas da matemática de todos os tempos. A narrativa apresenta a determinação e o brilho intelectual do professor na busca de seu grande sonho. O Homem que Calculava, de Malba Tahan, relata a solução de problemas matemáticos aparentemente insolúveis pelo brilhante Beremiz Samir. Uma ficção em clima de aventura que desafia o leitor na resolução dos problemas.

    História roteirizada

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    Muitos filmes colocam a história nas telas. Uma dica é Redenção (2013), que trata de conflitos no Sudão, antes da divisão do Sudão do Sul, em 2011. É um assunto que está quicando e ainda não foi cobrado em muitos vestibulares. Ainda que não seja um retrato fiel da história, o enredo mostra a questão das etnias, da guerra civil, das disputas étnico-religiosas. Outras sugestões são Diários de Motocicleta (2004), Troia (2004), Adeus, Lênin! (2003), Getúlio (2014) e Tempos Modernos (1936).

    Física narrada

    Aqui estão duas sugestões de livros que abordam temas da Física. A Física de James Bond, de Metin Tolan e Joachim Stolze, traz cenas dos filmes e dispositivos tenológicos usados pelo agente secreto analisados a partir do ponto de vista da Física. Em Batendo à Porta do Céu, Lisa Randall apresenta as mais recentes descobertas da Física, como o bóson de Higgs. A leitura é de fácil compreensão, empolgante e instigante!

    Literatura na tela

    Eles não Usam Black-Tie (1981) tem Gianfrancesco Guarnieri e Fernanda Montenegro entre os protagonistas. O filme traz para as telas a peça teatral escrita por Guarnieri e cobrada no vestibular da UFPR. Outros livros da lista da Federal também têm versões, algumas não tão fieis, para o cinema ou para a televisão: Lavoura Arcaica (2001), Lucíola (1916) e Fogo Morto (1976).

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