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Ricardo Barros - reforma administrativa
O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara.| Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), que foi reeleito neste domingo (2), disse que vai apresentar um projeto de lei na Câmara dos Deputados para punir os institutos de pesquisas que divulgarem levantamentos cujos resultados não confiram com o que for computado nas urnas além da margem de erro.

"Eu vou apresentar um projeto de lei já amanhã [hoje], tornando crime pesquisas que publicadas não confiram com a urna além da margem de erro. Se diz que é uma técnica, é uma fotografia, então, a fotografia tem que ser verdadeira. Não tem cabimento uma pesquisa influenciando o eleitor porque, infelizmente, no Brasil, tem eleitor que não quer perder o voto”, disse o deputado em entrevista para o Uol.  Barros é o líder do governo federal na Câmara dos Deputados.

Editorial da Gazeta do Povo destacou que, da mesma forma ocorreu nas eleições de 2018, o desempenho eleitoral do presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, foi subestimado pelos principais institutos de pesquisa.

“Enquanto a votação de Lula pode ser considerada dentro da margem de erro das pesquisas, ou muito próxima dela, várias sondagens de véspera colocavam o atual presidente com menos de 40%. Este fato, aliás, chama a atenção para um “padrão” nos erros de 2018 e 2022: os candidatos cujas votações são bem superiores ao projetado pelas pesquisas costumam ser conservadores, de centro-direita ou direita; já aqueles com intenções de voto “infladas” nas pesquisas são seus oponentes de centro-esquerda ou esquerda, como ocorreu agora com os paulistas Haddad e França”, diz o texto.

Lira também questionou pesquisas

Em 22 de setembro, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), também havia sugerido que houvesse algum tipo de punição para os institutos de pesquisas eleitorais que tiverem ampla margem de erro no resultado das eleições. Para o parlamentar, nada justifica a divulgação de números tão divergentes das empresas. Ele afirmou ainda que algumas delas prestam um desserviço e que não se pode permitir que ocorram manipulações.

“Não podemos permitir que haja manipulações de resultados em pesquisas eleitorais. Isso fere a democracia. Nada justifica resultados tão divergentes dos institutos de pesquisas. Alguém está errando ou prestando um desserviço. Urge estabelecer medidas legais que punam os institutos que erram demasiado ou intencionalmente para prejudicar qualquer candidatura”, publicou Lira em suas redes sociais.

Poucas horas depois, o parlamentar voltou a publicar sobre o tema, afirmando que não fez acusações contra nenhum instituto.

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