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No último dia 10, Paulo Sérgio Nogueira disse que haveria tempo para implementar propostas das Forças Armadas para votação eletrônica
No último dia 10, Paulo Sérgio Nogueira disse que haveria tempo para implementar propostas das Forças Armadas para votação eletrônica| Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

O ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, pediu ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Edson Fachin, uma “reunião específica” entre equipes técnicas das Forças Armadas e do TSE. O pedido foi enviado num ofício enviado em resposta a outro, remetido por Fachin, na última sexta-feira (15), na qual ele escreveu que os militares poderiam estavam convidados para uma reunião, nesta segunda (20), da Comissão de Transparência Eleitoral.

As Forças Armadas integram a comissão ao lado de uma dezena de outras instituições públicas e entidades civis, como o Congresso, o Tribunal de Contas da União, Ministério Público, Polícia Federal, universidades e organizações não governamentais (ONGs).

Paulo Sérgio Nogueira comunicou a Fachin que o representante das Forças Armadas, general Heber Garcia Portela, vai comparecer na reunião da comissão, que será virtual, mas reiterou a necessidade de um encontro exclusivo entre os técnicos, “haja vista que o aprofundamento da discussão acerca de aspectos técnicos complexos suscita tempo e interação presencial, que não estão contemplados na supramencionada reunião da CTE/OTE”.

No último dia 10, o ministro da Defesa já havia pedido a Fachin uma discussão técnica entre Defesa e TSE para esclarecer sugestões apresentadas pelos militares para dar mais segurança e transparência ao sistema eletrônico de votação. Para ele, ainda haveria tempo para implementar ao menos três “propostas”: ativar a biometria nas urnas que passarão pelo teste de integridade no dia das eleições; realizar o teste público de segurança no último modelo da urna, de 2020; e ainda “tornar efetiva” a fiscalização de todas as fases do processo por partidos políticos.

A última proposta converge com o pedido feito ao TSE pelo PL, do presidente Jair Bolsonaro, de realizar uma auditoria privada focada na apuração e totalização dos votos pelas urnas eletrônicas.

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