Pesquisa eleitoral em São Paulo| Foto: Gazeta do Povo
Ouça este conteúdo

Levantamento do Paraná Pesquisas sobre o segundo turno da eleição para o governo de São Paulo, divulgado nesta sexta-feira (21), mostrou o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos) com 51% das intenções de voto no segundo turno. O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) estava com 37,7%.

CARREGANDO :)

Em relação à pesquisa eleitoral da semana passada, Haddad oscilou 1,5 ponto percentual para baixo e Tarcísio subiu 0,1 ponto. As variações ocorreram dentro da margem de erro, que é de 2,4 pontos percentuais, para mais ou para menos.

Considerando apenas as intenções de votos válidos (sem contar os eleitores que declararam voto em branco, nulo e os indecisos), Tarcísio estava com 57,5% e Haddad, 42,5%. Veja os números completos da pesquisa para governador em SP.

Nota da redação: No primeiro turno, o Paraná Pesquisas apresentou divergência entre a pesquisa e o resultado apurado nas urnas em São Paulo. Em pesquisa divulgada no dia 29 de setembro, três dias antes das eleições, o instituto mostrava que Haddad tinha 36,8% das intenções de votos válidos (excluídos brancos, nulos e indecisos), e que Tarcísio tinha 32%. A margem de erro era de 2,4 pontos percentuais. O resultado apurado nas urnas revelou um cenário diferente para o candidato Tarcísio, que fez 42,32% dos votos válidos no domingo (2) – bastante distante da margem de erro alegada. Haddad obteve 35,7% dos votos válidos. A maioria dos institutos não conseguiu retratar o comportamento do eleitor no primeiro turno, principalmente daqueles que votaram em candidatos de direita. Leia mais aqui.

Publicidade
Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]

Pesquisa estimulada para governador em 2º turno (votos totais)

  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 51%
  • Fernando Haddad (PT): 37,7%
  • Branco/nulo: 6,4%
  • Não sabe/não respondeu: 5%

Pesquisa estimulada para governador em 2º turno (votos válidos)

  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 57,5%
  • Fernando Haddad (PT): 42,5%

Rejeição (em quem não votaria de jeito nenhum: resposta múltipla)

  • Fernando Haddad (PT): 50,4%
  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 37,1%

Expectativa de vitória (quem o entrevistado acha que vai vencer)

  • Tarcísio de Freitas (Republicanos): 57%
  • Fernando Haddad (PT): 31,3%
  • Não sabe/não respondeu: 11,7%
Publicidade

Metodologia da pesquisa

A pesquisa eleitoral do Paraná Pesquisas, encomendada pela Tullett Prebon Brasil, entrevistou 1.810 eleitores no estado de São Paulo entre os dias 16 e 20 de outubro. A margem de erro do levantamento é de 2,4 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo SP-01846/2022. Veja o relatório da pesquisa aqui, em PDF.

Na pesquisa divulgada no dia 29 de setembro, encomendada pela mesma empresa, o Paraná Pesquisas entrevistou 1.810 eleitores de São Paulo, pessoalmente, entre os dias 24 e 28 de setembro. A margem de erro do levantamento era de 2,4 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. O registro na Justiça Eleitoral é SP-01189/2022.

Por que a Gazeta publica pesquisas eleitorais

A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link.

As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Também é importante ressaltar que as pesquisas publicadas antes do primeiro turno das eleições de 2022 apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna.

Publicidade

Feitos esses apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.