As entidades enviaram uma notícia-crime ao ministro Alexandre de Moraes solicitando que os empresários sejam incluídos no inquérito das milícias digitais.
As entidades enviaram uma notícia-crime ao ministro Alexandre de Moraes solicitando que os empresários sejam incluídos no inquérito das milícias digitais.| Foto: Nelson Jr./SCO/STF.

Entidades que fazem parte da Coalizão em Defesa do Sistema Eleitoral pediram nesta quinta-feira (18) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que investigue um grupo de empresários por supostas mensagens em grupo de WhatsApp defendendo um golpe no Brasil, caso Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seja eleito presidente. As mensagens teriam sido trocadas em um grupo chamado "Empresários & Política" na plataforma, de acordo com uma reportagem divulgada pelo portal Metrópoles, que teria tido acesso às mensagens.

As entidades encaminharam uma notícia-crime ao ministro Alexandre de Moraes solicitando que os empresários sejam incluídos no inquérito das milícias digitais, informou o Poder360. A notícia-crime apresenta pedidos de quebra de sigilo telefônico e telemático dos empresários, e para que seja verificado se eles têm algum tipo de participação na preparação e financiamento dos atos de 7 de Setembro.

O pedido enviado ao Supremo foi assinado pela Associação Brasileira de Juristas Pela Democracia (ABJD), Associação de Juízes para a Democracia (AJD), Associação Americana de Juristas (AAJ-RAMA Brasil), Instituto de Pesquisas e Estudos Avançados da Magistratura e Ministério Público do Trabalho (Ipeatra) e Comissão Justiça e Paz de Brasília (CJP-DF).