Ex-presidente Lula discursou para moradores de uma ocupação em Sumaré, interior de São Paulo| Foto: Sebastião Moreira/EFE
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Pré-candidato a presidente, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) contrariou a lei eleitoral nesta quinta-feira (5) ao pedir votos explicitamente durante discurso a apoiadores em uma ocupação no Sumaré, interior de São Paulo. Ele disse aos presentes que votem “agressivamente” no 13, número pelo qual ele e o PT serão identificados nas urnas nas eleições de outubro.

Pela legislação eleitoral, pedidos de votos são proibidos até o início da campanha, marcado para o 16 de agosto, mesmo que de maneira implícita. A campanha pode ser multada em até R$ 25 mil.

O petista criticou o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) e disse que sua campanha será “limpa”. “Eu queria dizer para esse cidadão [Bolsonaro], que por acaso virou presidente da República, que nós vamos fazer uma campanha limpa. A nossa campanha não será agressiva. A nossa campanha não terá fake news. O que vai acontecer nesse país é que nós vamos ser agressivos de votar no 13, no dia 2 de outubro, para que a gente possa tirar ele e colocar alguém mais democrático para governar esse país”, discursou.

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Lula disse ainda que se esforçará para que empresas estatais não sejam privatizadas. “Nós vamos brigar, vamos tentar evitar que os Correios sejam privatizados, vamos evitar que a Eletrobras seja privatizada, que o Banco do Brasil seja privatizado. Vamos recuperar a Petrobras para o povo brasileiro”, afirmou.