A cúpula do TSE durante reunião com comandantes-gerais da PM nos estados nesta quarta-feira (24).
A cúpula do TSE durante reunião com comandantes-gerais da PM nos estados nesta quarta-feira (24).| Foto: Alejandro Zambrana/Secom/TSE.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Alexandre de Moraes, propôs nesta quarta-feira (24) a comandantes-gerais da Polícia Militar (PM) nos estados que analisem uma "eventual restrição ao porte de armas" para Caçadores, Atiradores e Colecionadores (CACs) no dia das eleições. Mais cedo, Moraes se reuniu com 23 comandantes-gerais da PM para discutir a segurança no pleito deste ano, informou o Estadão.

Durante a reunião desta quarta, Moraes também discutiu com os comandantes da PM sobre medidas para garantir a "segurança absoluta dos mesários", e "a garantia da segurança pública nas eleições, a hierarquia e a disciplina policiais".

Também foram tratados temas como: a proibição de celulares na cabine de votação, a assinatura de um termo de cooperação entre as corporações e o TSE, a instalação de um núcleo de inteligência na presidência da Corte eleitoral para analisar as informações produzidas pela parceria. O núcleo de inteligência deve ser composto por três membros indicados pelo Conselho Nacional de Comandantes Gerais (CNCG) e três servidores do TSE.

Em julho, representantes de partidos que fazem parte da coligação do ex-presidente e pré-candidato à Presidência pelo PT, Luiz Inácio Lula da Silva, enviaram uma consulta à Corte eleitoral sobre uma possível suspensão do porte de armas na eleição. Os parlamentares sugerem que apenas as forças de segurança pública possam transitar armados.

A consulta foi feito após o assassinato do petista Marcelo de Arruda, em Foz do Iguaçu. O TSE ainda não analisou a consulta apresentada pela oposição, que está sob responsabilidade do vice-presidente da Corte eleitoral, ministro Ricardo Lewandowski, e deve ser levada ao plenário.