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Elon Musk, dono do X/Twitter e CEO da Tesla
Elon Musk, dono do X/Twitter e CEO da Tesla| Foto: EFE/Arquivo/TOLGA AKMEN / POOL

Pela primeira vez em quatro anos, a Tesla registrou queda de vendas de carros elétricos no primeiro trimestre de 2024. A redução sinaliza que o domínio da maior companhia desse setor no mundo está perdendo fôlego frente à concorrência.

Acostumada com crescimentos expressivos, a empresa de Elon Musk produziu aproximadamente 433 mil veículos e entregou cerca de 387 mil no período - uma queda de 8,5% nas vendas em relação ao primeiro trimestre de 2023.

As unidades entregues ficaram bem abaixo da expectativa de mercado, e o resultado levou as ações da Tesla a caírem 5% na segunda-feira (1º).

Ao longo deste ano, a companhia soma queda de 30% nas ações como reflexo da preocupação de investidores. De acordo com o jornal The New York Times, a empresa não está respondendo suficientemente à intensificação da concorrência.

Enquanto na China a principal concorrente da Tesla é a BYD, na Europa, a Volkswagen e BWM se reinventam com novos produtos.

A Tesla, por sua vez, em comunicado à imprensa, afirmou que o declínio nos volumes ocorreu devido às atualizações na fábrica em Fremont, na Califórnia, para a fase inicial da produção do Modelo 3, às paralisações de uma fábrica causadas pelos conflitos no Mar Vermelho e, também, em razão de um incêndio criminoso na GigaFactoty, em Berlim, na Alemanha.

As vendas dos elétricos, de uma forma geral, desaceleraram, inclusive na concorrente BYD.

Nesse contexto, apesar da queda na produção e vendas, a Tesla conseguiu retomar o título de maior vendedora de veículos elétricos do mundo, segundo o site Nikkei Asia.

O posto havia sido tomado pela chinesa BYD, que nos primeiros três meses de 2023 registrou 300.114 veículos vendidos.

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