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Pedro Oldoni, cinco gols em 19 jogos, simboliza o fracasso ofensivo do Atlético: clube tem  o pior ataque, contabilizando apenas 27 bolas na rede em 28 jogos. | Pedro Serápio/Gazeta do Povo
Pedro Oldoni, cinco gols em 19 jogos, simboliza o fracasso ofensivo do Atlético: clube tem o pior ataque, contabilizando apenas 27 bolas na rede em 28 jogos.| Foto: Pedro Serápio/Gazeta do Povo

Atleticanas

Dúvida

Além do atacante Rafael Moura, que ontem seguiu treinando separado do elenco, o técnico Geninho pode não contar com o zagueiro Rhodolfo para a partida diante do Fluminense. O atleta deixou o jogo com o Santos, no sábado, sentindo dores na coxa direita e ainda está entregue ao departamento médico. Por outro lado, Alberto foi liberado no início da semana e provavelmente voltará ao time titular.

Rodada dupla

No sábado, o torcedor atleticano poderá acompanhar a sua equipe duas vezes em campo na Arena. Primeiro, pelo Campeonato Brasileiro, com o time A enfrentando o Fluminense, às 18h20. Em seguida, o time B frente ao Toledo, às 20h30, pela Copa Paraná.

Pior ataque entre os 20 times do Brasileiro, com apenas 27 gols marcados, é muito fácil entender por que o Atlético não consegue se afastar da zona de rebaixamento. Com a competição se desenrolando desde o início de maio – e após 28 partidas disputadas – o Furacão ainda não tem a sua dupla de frente titular.

Doze jogadores já assumiram a missão de balançar as redes na Baixada e nenhum deles emplacou, por conta de dispensa, negociações, deficiência técnica e, principalmente, contusões. O saldo é um desempenho que, entre outros motivos, faz do clube o 16º colocado na tabela, na briga para não ser rebaixado à Segunda Divisão.

Até o momento, o mais "bem sucedido" é Pedro Oldoni, que fez 5 gols em 19 partidas. Fraca performance geral que faz de Alan Bahia, volante, o artilheiro do time no Nacional com seis gols; e Marcelo Ramos, atacante dispensado no começo da disputa, o goleador rubro-negro em todo o ano de 2008, com 14 gols (sendo apenas dois no Brasileiro).

Dos demais atacantes, é possível formar três grupos. Os negociados Bolívia (1 jogo) e Rogerinho (4 jogos); os remanejados ao time B Choco (1 jogo), Wallyson (8 jogos) e Willian (6 jogos) – nenhum deles balançou a rede. E por fim, os remanescentes: Júlio César (5 jogos, 1 gol, machucado), Anderson Aquino (15 jogos, 2 gols), Rafael Moura (6 jogos, 2 gols), Ferreira (22 jogos, 1 gol) e Joãozinho (7 jogos, 1 gol).

Tantas dificuldadades ao longo do ano que forçaram o técnico Geninho a pedir a reintegração de Geílson. Depois de ter sido emprestado ao Sertãozinho-SP, o atleta somente treinava fisicamente no CT do Caju.

"O Geílson estava trabalhando fisicamente e dependendo das avaliações, pode ser utilizado o mais rápido possível", disse o técnico ao site oficial do clube.

Para o confronto com o Fluminense, às 18h20, sábado, na Arena, a sina se mantém. Geninho ainda não sabe se contará com Rafael Moura, recuperado de uma lesão na coxa direita. A liberação dependerá da evolução física do jogador.

Caso esteja disponível, o He-Man deverá formar a dupla com Joãozinho, que voltou contra o Santos após mais de dois meses parados em função de uma lesão na panturrilha direita.

"Sei que é um jogo difícil. A equipe não vem fazendo os gols, principalmente fora de casa, mas temos que ter tranqüilidade para reverter isso", comentou Joãozinho.

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