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Ilan comemora um dos gols que marcou contra o Corinthians: cala a boca aos críticos | Valterci Santos/ Gazeta do Povo/Arquivo
Ilan comemora um dos gols que marcou contra o Corinthians: cala a boca aos críticos| Foto: Valterci Santos/ Gazeta do Povo/Arquivo

O que não faltou em Curitiba na tarde de 6 de julho de 2003 foi chuva, granizo e vento. E, nesse temporal, um dos maiores já registrados na capital, também teve jogo de futebol. Ou quase isso. Quando Atlético e Corinthians entraram em campo na Baixada, o que se via no horizonte eram raios e o que se ouvia eram trovões. Prenúncio de que a água, cedo ou tarde, cairia com gosto.

Logo após as primeiras gotas darem o ar da graça, o homem da tarde apareceu. Eram jogados 21 minutos quando o atacante Ilan recebeu a bola na meia-lua, passou por dois zagueiros e pelo goleiro Doni para anotar o primeiro do Furacão. Os maldosos diriam logo ali: "Agora vai chover". Não demorou e o mundo realmente caiu sobre Curitiba. Resultado: partida interrompida por meia hora.

No retorno, a revolta de São Pedro decidiu ajudar de vez o Rubro-Negro. Uma cabeçada de Leomar, aos 40/1º, parou caprichosamente em uma poça d’água na pequena área. Ilan foi lá, deu uma bicuda e dois na conta. A tarde era realmente dele. Partindo para a reta final, aos 36/2º, recebeu cara a cara com Doni e tocou por cima do arqueiro para fechar a cota – Gil ainda descontou.

Aliás, os gols de Ilan serviram de desabafo. Criticado por ter feito parte da seleção brasileira na Copa das Confederações dias antes, mandou o famoso cala-boca. "Agora quem me criticou vai ter que falar a verdade, a não ser que invente outra mentira", bradou o então artilheiro do Brasileirão.

O que acontecia na época

• "Quando a luz dos olhos meus e a luz dos olhos teus resolvem se encontrar..." começava a tocar na televisão na novela Mulheres Apaixonadas, de Manoel Carlos. No enredo, para variar mais uma Helena (Christiane Torloni). E, claro, como palco o Leblon, no Rio.

• Os embalos de sábado à noite deram uma pausa quando, em janeiro, Maurice Gibb (à esq. na foto) morreu e o trio do Bee Gees se reduziu a uma dupla. Aos 53 anos, ele sofreu um ataque cardíaco e não resistiu.

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